NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Petrobras informou nesta segunda-feira (4) que pretende rescindir o contrato de locação do edifício Torre Almirante, no centro do Rio, e deslocar os empregados para outros imóveis na cidade.
Com 36 andares, o edifício pertence a dois fundos imobiliários geridos pelo banco BTG Pactual, chamados Torre Almirante e Prime Portfolio, e é ocupado pela estatal desde sua inauguração, em 2005.
A medida ocorre em meio ao esforço de corte de custos em curso na Petrobras. Segundo informações publicadas em julho no blog "Fatos e Dados", administrado pela estatal, o aluguel da Torre Almirante custa R$ 6 milhões por mês.
Questionada nesta segunda-feira sobre o valor do aluguel, a empresa não respondeu.
O contrato de locação chegou a ser prorrogado pela segunda vez no início de 2015, com vigência até fevereiro de 2022. Mas a estatal decidiu no final do ano que não pretende mais manter o contrato.
No dia 28 de dezembro, enviou carta aos proprietários solicitando reunião para dar início ao processo de rescisão contratual.
A reportagem apurou que o prédio não está totalmente ocupado desde a inauguração do centro empresarial da Rua do Senado, para onde a Petrobras levou parte das equipes, em 2014.
No edifício, estão empregados das áreas de tecnologia da informação e engenharia.
Além do icônico edifício-sede na Avenida Chile, em frente ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e do Centro Empresarial Senado, a estatal ocupa andares em pelo menos outros três edifícios no centro da cidade.
A Petrobras ainda não informou se pretende realocar empregados de outros edifícios no Rio.
Em comunicado divulgado no dia 29 de dezembro, o BTG informou que vai tentar demover a Petrobras da decisão de sair da Torre Almirante.
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.01.2016, 18:20:38 Editado em 27.04.2020, 19:53:53
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