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Separada da Fiat Chrysler, Ferrari sobe 1,41% em estreia na Bolsa de Milão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Ferrari estreou  na Bolsa de Milão com um preço de saída de 43 euros (R$ 190) por ação, e em seus primeiros minutos de cotação registrou uma queda de 3,89%, pelo que foi momentaneamente suspensa. A escuderia alcançou os 43

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2016, 00:04:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:53
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Ferrari estreou  na Bolsa de Milão com um preço de saída de 43 euros (R$ 190) por ação, e em seus primeiros minutos de cotação registrou uma queda de 3,89%, pelo que foi momentaneamente suspensa.
A escuderia alcançou os 43,24 euros por ação nos primeiros minutos de cotação mas, logo em seguida, seu preço caiu para 41,75 euros e seus títulos foram suspensos pela alta volatilidade. Apesar disso, os papéis fecharam em alta de 1,41%, a 43,61 euros.
A Ferrari cotará sozinha, já que acaba de ser separada do grupo ítalo-americano Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e é controlada pela sociedade Exor, da família Agnelli.
A cisão faz parte de uma série de operações dirigidas a separar a participação da FCA na Ferrari e a distribuir suas ações entre os acionistas do grupo.
Na prática, os sócios da FCA ficam com 80% da Ferrari e os rumos seguirão sendo decididos pela família Agnelli, que a controla, por meio de sua holding Exor, com 33,4% das ações com direito de voto.
Milão, que abriu no vermelho na primeira sessão de 2016, é a segundo Bolsa de Valores onde a casa de Maranello cotará. Ela já está presente em Wall Street.
"RETORNO ÀS ORIGENS"
Na cerimônia de início da cotação participaram o presidente de FCA, John Elkann, e o da Ferrari, Sergio Marchionne, que escreveu no livro de honra da Bolsa: "Uma nova meta, um novo começo".
"Competir na lista de Milão, para a Ferrari, é como retornar às origens", afirmou Marchionne.
A cerimônia também foi assistida pelo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, que agradeceu os diretores de Ferrari por sua decisão de cotar em Milão e expressou seu desejo de que este ano seu país "corra mais rápido que o os outros".
Em entrevista coletiva depois da cerimônia, Marchionne minimizou a importância dos primeiros dados da Ferrari em Milão já que considera que é "preciso tempo" para avaliar sua evolução.
"Não acredito que o fechamento do mercado de hoje significará nada. Devemos esperar que nas próximas semanas desapareçam as interferências. Esperamos que se ordenem. Será preciso tempo", ressaltou.
No esportivo, Marchionne mostrou seu desejo de que 2016 seja o ano em que a Ferrari "retornará à cúpula da Fórmula 1".
"A equipe é forte e coesa, nos falta pouco. Estamos trabalhando muito, com competitividade, para voltar a ser a equipe a bater, como nossa história exige", disse.
A cotação da casa de Maranello na Bolsa de Milão foi recebida pela imprensa especializada como uma aposta no setor manufatureiro italiano.
Após a separação societária entre FCA e Ferrari, todas as ações do grupo ítalo-americano passaram para uma nova empresa holandesa, Fe Interim B.V, constituída recentemente para este fim.
CISÃO DESVALORIZA FIAT CHRYSLER
A Fiat Chrysler (FCA) perdeu um terço do seu valor de mercado como resultado da cisão da Ferrari, colocando em foco os desafios operacionais da sétima maior montadora do mundo, incluindo uma dívida elevada, atrasos de produtos e apelo por uma fusão que segue rejeitado.
O presidente-executivo da FCA, Sergio Marchionne, também presidente da Ferrari, disse nesta segunda-feira que outras montadoras se aproximaram para proposta de fusão, já que sua oferta de união com a rival General Motors para criar sinergias e reduzir custos foi rejeitada repetidamente. Ele disse que as novas opções não foram suficientemente atraentes.
Ele repetiu seu apelo para consolidação na indústria, que considera inevitável, mas que isso pode não acontecer durante o seu mandato, que deve terminar em 2018.
A FCA está embolsando mais de US$ 4 bilhões com a oferta da Ferrari e as próprias ações saltaram 70% desde que Marchionne prometeu em outubro de 2014 distribuir uma grande parte das ações da Ferrari para os investidores da FCA.
Marchionne confirmou as metas da FCA para 2018, centrada em torno de uma reformulação de suas marcas Alfa Romeo, Maserati e Jeep. O grupo apresentará um plano atualizado no fim deste mês para enfrentar o crescimento mais fraco em alguns mercados.

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