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Explosão de celulares reduz exportação

O crescimento das vendas de celulares este ano tem surpreendido os fabricantes, a ponto de fazê-los deixar de exportar para que o mercado interno não fique desabastecido. Segundo estimativas das empresas, o mercado deve crescer cerca de 30% no primeiro

Da Redação

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Mercado interno corre o risco de ficar desabastecido
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Mercado interno corre o risco de ficar desabastecido
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.06.2010, 10:31:00 Editado em 27.04.2020, 21:01:02
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O crescimento das vendas de celulares este ano tem surpreendido os fabricantes, a ponto de fazê-los deixar de exportar para que o mercado interno não fique desabastecido. Segundo estimativas das empresas, o mercado deve crescer cerca de 30% no primeiro semestre, comparado ao mesmo período de 2009.

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"É uma situação que até dá medo, porque o carro está a 200 quilômetros por hora", disse Silvio Stagni, vice-presidente da Samsung. No ano passado, houve uma queda de 4% nas vendas, somando 46 milhões de unidades, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Foi a segunda queda da história no mercado doméstico de aparelhos móveis (a primeira foi em 1999) e a única redução de produção da indústria brasileira.

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Para este ano, a previsão da Abinee é de um crescimento de 9% das vendas, chegando a 50 milhões de aparelhos. As exportações, que haviam caído 34% em 2009, devem ficar estagnadas este ano, em 16 milhões de unidades. "O mercado está mais aquecido do que imaginávamos", afirmou Luiz Cláudio Carneiro, diretor da Abinee. Ele destacou que a queda nas exportações tem dois motivos: o aumento da demanda interna e as expectativas não concretizadas nas exportações.

No ano passado, o Brasil enfrentou uma onda de protecionismo na Argentina, Venezuela e Equador, que barraram o celular brasileiro. Os fabricantes brasileiros esperavam uma melhora este ano na Venezuela e no Equador, que acabou não se concretizando. Na Argentina, essa melhora não veio nem virá. "A maioria dos grandes fabricantes já está com operações na Argentina", explicou Carneiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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