A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram na manhã desta quinta-feira (24) a 7ª fase da Operação Pecúlio, em Foz do Iguaçu (Oeste do Paraná). O objetivo é cumprir mandados judiciais expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal de Foz e desarticular um grupo envolvido em irregularidades relacionadas à prefeitura e à Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu.
De acordo com a PF, são cumpridos 26 mandados judiciais 14 de condução coercitiva e 12 mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho das pessoas investigadas.
O ex-prefeito de Foz do Iguaçu Reni Pereira (PSB) é alvo de um dos 14 mandados de condução coercitiva da 7ª fase da Operação Pecúlio. Reni presta depoimento na sede da PF, em Foz.
Segundo a PF, a atual fase investiga valores de plantões médicos fictícios que foram lançados em benefício de uma empresa credenciada junto à prefeitura. As remunerações foram utilizadas para complementar os salários de agentes públicos e, em alguns casos, burlavam o limite constitucional previsto para os servidores, entre os quais o prefeito.
Pessoas sem vínculo com a administração municipal também foram beneficiadas no esquema, ainda de acordo com as investigações. As irregularidades aconteceram em 2014 e 2015. Cinco médicos também são alvos de mandados de condução.
260 mandados desde o início da operação
Desde o início da operação, que investiga irregularidades em processos licitatórios e realização de obras para a Prefeitura de Foz, além desvio de recursos na Câmara Municipal, mais de 260 mandados judiciais foram cumpridos.
Somente em obras de pavimentação foram constatados prejuízos de aproximadamente R$ 4,5 milhões, ainda conforme as investigações.
A PF vai divulgar mais detalhes ao longo do dia.
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