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MPPR propõe ação contra vice-prefeito por manter a mulher em cargo comissionado

O vice-prefeito de Matelândia, Oeste do Estado, vai responder judicialmente por ato de improbidade administrativa por manter a mulher em um cargo comissionado na prefeitura. A ação foi proposta pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.08.2017, 12:43:00 Editado em 23.08.2017, 13:00:06
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O vice-prefeito de Matelândia, Oeste do Estado, vai responder judicialmente por ato de improbidade administrativa por manter a mulher em um cargo comissionado na prefeitura. A ação foi proposta pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca. O MPPR sustenta que o agente público e a servidora vivem em regime de união estável e que, assim, a contratação configura caso de nepotismo, o que fere os princípios constitucionais da administração pública, notadamente a impessoalidade e a moralidade.

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Candidato reeleito, o vice-prefeito iniciou o mandato em janeiro de 2013 e desde então mantém a mulher trabalhando na prefeitura. Entre janeiro de 2013 e novembro de 2014 ela foi funcionária comissionada do Núcleo de Recepção e Atendimento. Depois, a partir de dezembro de 2014, passou a ser chefe da Seção de Promoção Social e Assuntos Comunitários do Município. 

Confirmou a união estável com servidora
Como relata a Promotoria de Justiça na ação, o vice confirmou a união estável existente com servidora, restando demonstrado, ainda, que a nomeação para o cargo foi compromisso assumido durante a campanha eleitoral. Além do nepotismo, verificou-se que o cargo exercido é meramente administrativo, não possuindo os atributos de direção, chefia e assessoramento preceituados pela Constituição Federal para função comissionada.

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Uma condenação por ato de improbidade pode levar a sanções como a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, devolução dos valores recebidos indevidamente ao erário e multa, entre outras.

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