Fundamentais para a polinização das plantas para agricultura, as abelhas são protegidas por lei. Exterminar as colmeias, é considerado crime ambiental no Brasil de acordo com a lei 6905/98. A pena para extermínio desses insetos e de 6 meses a 1 ano de detenção. Em Ivaiporã, além da legislação federal, os insetos são protegidos por norma técnica da Secretaria de Meio Ambiente.
A norma objetiva a preservação das abelhas e a segurança das pessoas se um enxame representar um risco. “A norma técnica visa criar mecanismos para a remoção dos ninhos, dentro da legislação vigente. Aqui em Ivaiporã, a recomendação é para que a remoção seja apenas por apicultores credenciados”, relata o secretário de Meio Ambiente Jayme Ayres.Para o procedimento de remoção de abelhas as pessoas devem entrar em contato com a secretaria de Meio Ambiente, que tem uma lista dos apicultores credenciados.
O procedimento custa entre R$ 200 e R$ 300.De acordo com o apicultor Rinaldo Zanoni, geralmente as abelhas se alojam em telhados, postes, caixas de inspeção, entre outros locais e a retirada dos enxames é realizada com equipamentos específicos, evitando a degradação do meio ambiente. “Após a remoção, nós a acomodamos em caixa artificial e depois a levamos para um ambiente apropriado, geralmente em matas a beira de rios com água limpa”, explica Zanoni. Ainda segundo Zanoni, as abelhas só atacam em caso de defesa, ao se sentirem ameaçadas. Não é recomendável o uso de objetos que irritem ou atraiam os insetos. “Ser picado por uma abelha é uma a experiência dolorosa e pode até pôr em risco a vida das pessoas”, assinala Zanoni.
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