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Grupo quer mudar nomes de ruas e espaços públicos que homenageiam ditadores

Estudantes de Juiz de Fora, Minas Gerais, querem mudar os nomes de ruas e espaços públicos que homenageiam personalidades da ditadura militar. O projeto é desenvolvido há seis meses e objetiva reverenciar as vítimas do período que marcou a história do Bra

Da Redação

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Professor Marcos, com os alunos Matheus, Ana Paula, Gabriel, Laura e Vinícius. Foto: Tribuna de Minas
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Professor Marcos, com os alunos Matheus, Ana Paula, Gabriel, Laura e Vinícius. Foto: Tribuna de Minas
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.07.2017, 16:03:00 Editado em 25.07.2017, 16:09:57
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Estudantes de Juiz de Fora, Minas Gerais, querem mudar os nomes de ruas e espaços públicos que homenageiam personalidades da ditadura militar. O projeto é desenvolvido há seis meses e objetiva reverenciar as vítimas do período que marcou a história do Brasil com casos de abusos de poder, torturas, diminuição dos direitos dos cidadãos, censura e cassação de partidos políticos.

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São cinco estudantes que compõem o grupo orientados pelo professor de geografia e sociologia Marcos Siqueira Dutra. O grupo sugere a mudança dos nomes da Avenida Presidente Costa e Silva, no Bairro São Pedro, na Cidade Alta; da Escola Estadual Presidente Costa e Silva, em Benfica, Zona Norte; e da Estação de Tratamento de Água (ETA) Marechal Castelo Branco, localizada na Represa de João Penido. 

A participação da população é fundamental para a mudança, tanto que os estudantes criaram um questionário para saber se os moradores aprovam a ideia. No entanto, o resultado foi um tanto decepcionante, porque muitas pessoas desconhecem a história das personalidades que emprestaram os nomes para vias e espaços públicos. 

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E assim como não conheciam os ditadores, as vítimas são anônimas. Dessa forma, foi criado uma lista com sugestões para que a população possa conhecer e ajudar a escolher os novos nomes. 

Inspirado em outros municípios
A ideia tem inspiração em outras partes do Brasil, como no Rio de Janeiro. A Ponte Rio-Niterói, batizada oficialmente de Costa e Silva, segundo presidente militar e responsável por decretar o Ato Institucional nº5 (AI-5), teve projeto aprovado pela Câmara de Deputados para ter seu nome substituído para Herbert de Souza, o conhecido Betinho, sociólogo que foi exilado e, após a anistia, se engajou numa luta de combate à pobreza e à fome. 

Em São Paulo (SP), a Câmara de Vereadores aprovou a alteração do nome do Elevado Costa e Silva, o popular “Minhocão”, para Elevado Presidente João Goulart (deposto pelas Forças Armadas no dia 1º de abril de 1964).

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