MAIS LIDAS
VER TODOS

Cotidiano

Aeronaves não tripuladas da PF estão paradas desde agosto de 2016 no Paraná

Dois veículos aéreos não tripulados (vants) da Polícia Federal (PF) estão sem utilização desde agosto de 2016 nos hangares da base aérea localizada na área rural de São Miguel do Iguaçu, na região oeste do Paraná.Os equipamentos foram adquiridos pelo gove

Da Redação

·
Projeto inicial dos vants previa um investimento de R$ 855 milhões que resultaria na compra de 14 aeronaves não tripuladas - Foto: Arquivo
Icone Camera Foto por Reprodução
Projeto inicial dos vants previa um investimento de R$ 855 milhões que resultaria na compra de 14 aeronaves não tripuladas - Foto: Arquivo
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.07.2017, 13:30:00 Editado em 25.07.2017, 16:09:58
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Dois veículos aéreos não tripulados (vants) da Polícia Federal (PF) estão sem utilização desde agosto de 2016 nos hangares da base aérea localizada na área rural de São Miguel do Iguaçu, na região oeste do Paraná.

continua após publicidade

Os equipamentos foram adquiridos pelo governo brasileiro de uma empresa israelense em 2011. Na ocasião, os veículos custaram US$ 27,8 milhões (o equivalente a quase R$ 92 milhões, em valores atualizados).

Denúncia do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (DF) encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o governo já gastou mais de R$ 150 milhões no projeto. 

continua após publicidade

A entidade que representa os policiais relata que entre 2011 e 2016 a PF fez apenas mil horas de voo, enquanto o projeto inicial indica que deveria ter voado mais de 40 mil horas. 

As aeronaves podem voar 37 horas ininterruptas, possuem um alcance operacional de dois mil quilômetros e atendem todos os requisitos técnicos para voar em todo o espaço aéreo brasileiro. 

Entretanto, em 2016 foram feitas apenas 35 horas de voo. O último contrato de manutenção das aeronaves custou R$ 35 milhões aos cofres públicos, o que indica que cada hora de voo custou R$ 1 milhão. Os dois Vants estão montados em cima de cavaletes. Todos os equipamentos eletrônicos foram retirados e encaixotados. 

continua após publicidade

O projeto inicial previa um investimento de R$ 855 milhões que resultaria na compra de 14 aeronaves não tripuladas, na construção de quatro bases de operação, das quais uma seria construída em Vilhena (RO ), outra em Tefé (AM) e uma no Distrito Federal. 

Além disso, duas bases móveis deveriam ser adquiridas para operações em ocasiões especiais e grandes eventos. Era previsto que 45 pilotos fossem capacitados ao longo dos anos.

Os vants eram destinados monitoramento de rotas de narcotraficantes e contrabandistas na região de Foz do Iguaçu, na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina). O acompanhamento era feito por câmeras com capacidade para fotografar e filmar a longas distâncias.

TCU investiga
O TCU informou que está investigando desde fevereiro a situação dos vants e que o processo corre em segredo de justiça. Já a assessoria de comunicação da PF, em Brasília, não se manifestou sobre o assunto.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "Aeronaves não tripuladas da PF estão paradas desde agosto de 2016 no Paraná"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!