Uma paranaense de 17 anos, que estava com 23 semanas de gestação, ficou em trabalho de parto durante aproximadamente 30 horas em uma maternidade de Curitiba. Ela esperava por uma vaga em um hospital que tivesse UTI neonatal, já que o bebê nasceria com apenas seis meses. Infelizmente, a criança nasceu morta.
De acordo com estatística do Ministério da Saúde, no Brasil, a cada 93 bebês que nascem vivos, um nasce morto. Quando a criança morre dentro da barriga, ou durante o parto, depois da 20ª semana de gravidez, ela é considerada oficialmente "natimorta", termo que pode parecer um pouco chocante. Segundo a legislação, é "natimorto" o bebê que não tiver batimentos cardíacos ao nascer.
Um dos primeiros sinais de alerta é a diminuição dos movimentos do bebê. Outro é a presença de sangramento vaginal. Nesses casos, quando a mulher procura assistência médica, normalmente é feito um ultrassom ou exame para detectar os batimentos cardíacos do bebê.
Primeiro sinal
Em alguns casos, o primeiro sinal de que há algo errado é o trabalho de parto prematuro, com contrações, cólicas fortes ou rompimento da bolsa. Quando os médicos verificam, pelo exame de ultrassom, que o coração do bebê não está batendo, eles precisam fazer o parto, por isso a mulher é internada.
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