Um dos mais importantes segmentos da máquina militar da Coreia do Norte são suas forças especiais, uma corporação com mais de 200.000 integrantes altamente treinados para lutar em uma guerra não convencional.
Kyle Mizokami, colunista do The National Interest, fez algumas análises sobre as capacidades deste comando norte-coreano. Segundo ela, as tropas especiais da Coreia do Norte são o maior grupo de forças especiais do mundo em número de efetivos, capaz de levar a cabo operações ao longo da península da Coreia. Além disso, representam uma ameaça assimétrica para os inimigos de Pyongyang no exterior.
Enquanto as capacidades das forças convencionais do país asiático estão em declínio, Pyongyang atualmente aposta cada vez mais nas tropas de operações especiais. O "reino eremita", como a Coreia do Norte é chamada por analistas internacionais, dispõe de cerca de 200.000 efetivos, dos quais cerca de 150.000 pertencem à infantaria rápida. Seu objetivo é penetrar em território inimigo ou flanquear as tropas inimigas.
Pyongyang conta com três brigadas de desembarque aéreo. Suspeita-se que estas unidades estão preparadas, antes de mais, para atacar aeródromos, edifícios públicos, estradas e outros locais que de importância estratégica da Coreia do Sul.
Atiradores de elite
Mas, segundo analistas internacionais, é pouco provável que essas tropas norte-coreanas realizem operações fora da península em razão da falta de transportes aéreos de longo alcance, indica Mizokami. Além disso, a Coreia do Norte tem oito brigadas de atiradores de elite, três de tropas terrestres, três da Força Aérea e dois da Marinha.
Reconhecimento estratégico
As brigadas de elite treinam reconhecimento estratégico e realizam missões de "ação direta" e até mesmo missões de assassinato, assaltos contra alvos de alta importância, sabotagem e organização de campanhas de guerrilha na Coreia do Sul, segundo o colunista. Para além disso, os efetivos deste grupo podem se vestir de civis ou usar uniformes militares sul-coreanos e norte-americanos.
Bem treinados
Finalmente, o Birô de Reconhecimento da Coreia do Norte dispõe de quatro batalhões independentes de reconhecimento. Estes grupos são bem treinados e um de seus objetivos é liderar os soldados de infantaria durante a travessia da zona desmilitarizada. Conforme Mizokami, este grupo tem um amplo conhecimento da defesa inimiga na área.
As informações são do portal The National Interest
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