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Força-tarefa investiga casos de indução ao suicídio nas redes sociais

A Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná montou uma força-tarefa para investigar casos de indução ao suicídio de crianças e adolescentes no Estado, incentivados por redes sociais. Os esforços contam com o Núcleo de Proteçã

Da Redação

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Operação investiga casos incentivados por redes sociais. Foto: Divulgação
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Operação investiga casos incentivados por redes sociais. Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.04.2017, 09:23:00 Editado em 25.04.2017, 10:21:54
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A Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná montou uma força-tarefa para investigar casos de indução ao suicídio de crianças e adolescentes no Estado, incentivados por redes sociais. 

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Os esforços contam com o Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria), que vai fazer o primeiro atendimento; com o Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber); formalização de inquérito pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP); e apoio operacional do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

“A orientação aos pais e educadores dos jovens é que se registre a ocorrência, seja preservado o material (celular e/ou computador) e prestado atendimento médico imediato”, afirma o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita. 

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Na capital do Estado, a ocorrência pode ser comunicada diretamente ao Nucria, que vai fazer o primeiro atendimento, com o apoio de psicólogos especializados que trabalham na unidade. Já no interior do Paraná, a comunicação do crime deve ser feita na delegacia mais próxima, que vai direcionar os casos.

“O trabalho da polícia é de identificar e responsabilizar os indivíduos que possam estar recrutando jovens e administrando jogos por redes sociais, incitando-os ao suicídio”, diz Mesquita. 

Ocorrências
A polícia investiga cinco casos com possibilidade de incitação ao autoflagelamento de jovens entre 13 e 17 anos, que foram atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Curitiba nesta semana: um na UPA Pinheirinho e outros quatro na UPA Sítio Cercado.

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“O Cope fez as primeiras diligências e coleta de dados. É importante salientar que nem todos os casos de autoflagelo de adolescentes necessariamente estão ligados a algum tipo de jogo”, acrescenta o secretário.

No município de Pato Branco, outro caso semelhante foi formalizado com boletim de ocorrência, de acordo com a confirmação do delegado-geral da Polícia Civil, Julio Reis. “Os casos estão sendo tratados com absoluta prioridade pelas equipes da Polícia Civil”, reforça ele. 

 A Secretaria da Segurança Pública também solicitou que a Polícia Científica dê prioridade a eventuais perícias em celulares e computadores apreendidos envolvendo estes casos. 

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Educação
A Secretaria de Estado da Educação (SEED) já orientou as escolas em relação ao caso. Os educadores devem ficar atentos e observar mudanças de comportamento nos estudantes, como isolamento, marcas no corpo, alteração no humor e no rendimento nos estudos, tatuagens, etc. A família deve ser avisada e cada caso receberá o encaminhamento necessário. 

 A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, esclarece que as escolas estão preparadas para lidar com situações inusitadas e de risco. “Não só nesse caso, mas como rotina, pedagogos, funcionários, professores, enfim, toda a equipe da escola, ao identificar qualquer problema, está orientada a tomar as providências, chamando a família e, se necessário, outros órgãos competentes”, disse. 

“Temos a rede de proteção justamente para ser acionada: escolas, conselhos tutelares, Ministério Público, o importante é manter as crianças e adolescentes protegidos e com assistência necessária”, acrescentou. 

A secretária lembra que a escola tem papel pedagógico preventivo e de enfrentamento de qualquer situação que interfira nos processos de ensino e aprendizagem dos alunos.

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