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Origem de meteoritos potencialmente perigosos é explicada por teoria

Uma equipe científica internacional coordenada por Philipp R. Heck, da Universidade de Chicago (EUA), concluiu que a causa principal dos choques entre meteoritos e a Terra são as colisões de asteroides que ocorreram há centenas de milhões de anos, conform

Da Redação

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Origem de meteoritos potencialmente perigosos é explicada por nova teoria - Foto: NASA
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Origem de meteoritos potencialmente perigosos é explicada por nova teoria - Foto: NASA
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.01.2017, 08:55:00 Editado em 30.01.2017, 21:57:33
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Uma equipe científica internacional coordenada por Philipp R. Heck, da Universidade de Chicago (EUA), concluiu que a causa principal dos choques entre meteoritos e a Terra são as colisões de asteroides que ocorreram há centenas de milhões de anos, conforme artigo publicado pela revista especializada Nature Astronomy.O assusto voltou a ganhar destaque depois que um cientista reafirmou recentemente que o  asteroide AG5 2011 está em rota de colisão com a Terra e o impacto deve acontecer em 16 de fevereiro de 2017, com possibilidade de consequências catastróficas (ver abaixo).

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Os cientistas estimam que as colisões de asteroides nos recantos mais remotos do universo produzem "escombros" que vão se dispersando e caindo em nosso planeta durante centenas de milhões de anos. A maioria destes asteroides são os chamados "objetos próximos da Terra", mais conhecidos por seu acrônimo em inglês, NEO (Near Earth Objects), que são feitos de pedra com incrustações de minerais, além disso, têm pouca quantidade de ferro e de metais em geral.

Entretanto, os meteoritos encontrados na nossa Terra pertencem a outro tipo, caracterizado pela abundância em ferro em detrimento de outros metais. Mas por que são tão diferentes uns dos outros? Conforme os pesquisadores, em sua maior parte, os meteoritos que caíram em nosso planeta não provêm de lugares "próximos", mas são produto de choques que ocorreram há milhões de anos.

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Colisões e fragmentos
Estas colisões produzem fragmentos de pedra que navegam por nossa galáxia desde então. O principal problema é que só somos capazes de ver os restos destes corpos celestes quando eles já estão em proximidade perigosa da Terra, completa a postagem Nature Astronomy.

Rota de colisão com a Terra 
Em 2012, a NASA identificou o asteroide AG5 2011, que estava em rota de colisão com a Terra e a previsão era que nos atingiria em 2040. Após monitorá-lo por algum tempo, os pesquisadores concluíram que as chances de uma colisão eram pequenas e diminuiriam com o tempo.

Porém, a algum tempo atrás a NASA enviou um alerta dizendo que após colidir com outro asteroide menor, o AG5 2011 alterou sua trajetória e aumentou sua velocidade, entrando em rota direta de colisão com a Terra. Segundo o alerta, há uma chance de 95% de o asteroide colidir conosco em 16 de fevereiro de 2017, mais especificamente, em 19 de fevereiro.

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O AG5 2011 tem um tamanho aproximado de 140 km, fazendo com que o impacto possa ser avassalador para o nosso planeta, conforme alguns pesquisadores. Mas a NASA garante que o AG5 2011 não representa risco para a Terra.

De acordo com cientista Philipp R. Heck, estes meteoritos seriam provenientes de uma "sequência de colisões que começa com a ruptura de um asteroide ou um impacto que gera fragmentos e novos asteroides menores, que chocam de novo entre si e geram mais fragmentos", criando um efeito em cadeia. Os cientistas determinaram também que o fluxo de meteoritos muda com o tempo. 

Assim, quando se produz um grande número de pequenas colisões num espaço relativamente pequeno, há um aumento destes pequenos fragmentos, ou seja, a "densidade" de corpos celestes em uma determinada região do espaço pode aumentar.

Mais atenção a grandes choques
No final, a pesquisa propõe prestar mais atenção aos grandes choques de asteroides para saber de onde podem provir os meteoritos potencialmente perigosos, em vez de monitorizar os objetos já existentes que têm trajetórias mais ou menos previsíveis.

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