O corpo do goleiro Danilo, da Chapecoense, deve chegar em Cianorte, no Paraná, sua cidade natal, na madrugada deste domingo, para o velório e sepultamento. Os corpos do técnico Caio Júnior, do auxiliar técnico Eduardo de Castro Filho, o Duca, e o analista de desempenho da Chapecoense, Luiz Felipe Grohs, o Pipe Grohs, também devem chegar nesta madrugada em Curitiba.
O velório de Danilo acontece no centro de eventos Carlos Yoshito Mori e, depois, o corpo segue para o enterro no cemitério municipal de Cianorte. O horário do sepultamento ainda não foi confirmado oficialmente, mas a previsão é que aconteça às 16h deste domingo.
Casado com araponguense
O goleiro Marcos Danilo Padilha, 31, que morreu ontem no acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense na Colômbia, jogou e foi ídolo do Arapongas Esporte Clube nas temporadas de 2010 e 2011. No primeiro ano, ele foi vice-campeão paranaense da Segunda Divisão, ajudando o clube a subir para o futebol de elite do Estado. Em 2011, já na Primeira Divisão do Estadual, o goleiro voltou a ser destaque pelo Arapongão e na sequência se transferiu para o Londrina. No Tubarão, foi campeão da Segundona do Paranaense.
Natural de Cianorte, Danilo tinha muitos amigos e um vínculo forte com Arapongas, inclusive era casado com a araponguense Letícia Padilha, com quem tem um filho de 2 anos.
O ex-meia do Arapongas na década de 70, Altair Sartori, supervisor do Arapongão em 2010 e 2011, lamentou muito a tragédia. “O Danilo era muito correto dentro e fora de campo, pessoa do bem e gostava muito do que fazia. O torcedor araponguense gostava muito ele”, destaca Sartori.
Também abalado com a morte do atleta, o apresentador esportivo da TV Antares de Arapongas, Ismael Barbosa, disse que Danilo foi um dos melhores goleiros que atuou pelo clube. “Ele e o Vitor (que jogou no time de 2012) ficaram guardados na memória do torcedor de Arapongas. Bom caráter, boa pessoa e com muita humildade”, lamentou Barbosa.
Quem também ficou arrasado com a notícia da morte de Danilo foi o atacante Warley, que reside em Apucarana. Os dois foram companheiros e campeões da Segundona do Paranaense pelo Londrina em 2012. “O Danilo só deixa coisas boas. Ele era muito legal, extrovertido, amigo de todos.
Foi peça fundamental na conquista da Segunda Divisão em 2012, passava confiança ao grupo e tinha tudo para crescer ainda mais no futebol. Já merecia estar jogando num clube grande e até de poder a sonhar com uma chance na Seleção”, frisou o atacante. (RAUL CÉSAR DOS REIS)
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