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Criança acaba por engano em Curitiba após embarcar em voo para Vitória

Um erro cometido por uma companhia aérea fez com que uma criança de seis anos, que viajava desacompanhada do Rio de Janeiro para Vitória, no Espírito Santo, fosse parar no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba

Da Redação

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Wanderson, pai da criança que enfrentou problema com empresa aérea: filho foi parar em Curitiba  - Foto: Edson Chagas/A Gazeta
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Wanderson, pai da criança que enfrentou problema com empresa aérea: filho foi parar em Curitiba - Foto: Edson Chagas/A Gazeta
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.12.2016, 23:16:00 Editado em 04.12.2016, 01:10:38
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Um erro cometido por uma companhia aérea fez com que uma criança de seis anos, que viajava desacompanhada do Rio de Janeiro para Vitória, no Espírito Santo, fosse parar no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O menino comemoraria o aniversário do pai, mas por conta do contratempo a festa teve que ser adiada. Durante aproximadamente uma hora, o pai da criança, o professor universitário Wanderson Romão, 32 anos, ficou sem saber onde o filho estava.

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Segundo Wanderson, o voo do filho estava marcado para as 17h desta sexta-feira (2), com chegada prevista no aeroporto de Vitória por volta das 18h. O menino foi entregue pela mãe a uma comissária de bordo da empresa aérea. Pelo serviço de acompanhamento, o professor pagou uma taxa de R$ 100. As passagens de ida e volta da criança custaram R$ 750, com as taxas incluídas. Ainda conforme o pai, a companhia aérea chegou a mandar um email informando que o embarque tinha sido realizado de forma segura e que o voo chegaria no horário previsto. 

Porém, Wanderson percebeu que algo estava errado quando todos os passageiros desembarcaram do avião e, o filho, não. Ele contou que foi até o balcão da companhia pedir informações, mas ninguém sabia informar o que tinha acontecido com a criança. “A parte mais absurda foi eu chegar na atendente, falar que meu filho estava desaparecido e ela perguntou se eu tinha comprado a passagem por smilles (programa de milhas). Foi um descaso, um absurdo. Eu tive que aumentar o tom da voz, quando vi que ninguém da Gol iria resolver, fui na sala da Polícia Federal e as coisas começaram a acontecer, começamos a ter as respostas”, relatou. 

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Após quase uma hora de aflição, o professor foi informado pela Gol que a criança tinha sido levada para Curitiba. “Os comissários da Gol trataram meu filho como uma mala. Não perguntaram para onde meu filho iria, não olharam o documento do juiz que dizia que ele só poderia viajar para Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro. E meu filho foi parar em Curitiba, sozinho”, reclamou. 

Embarque para o Rio de Janeiro
Após o ocorrido, a criança embarcou de Curitiba para o Rio de Janeiro para ficar na companhia da mãe. Wanderson conta que essa foi a única e última vez que o filho viajou desacompanhado. “Não tenho mais confiança de deixar meu filho viajar sozinho. Ele contou que fez a viagem desacompanhado. Se alguém quisesse sequestrar ele, conseguiria”, enfatizou o pai. 

Nota da Gol
Através de nota divulgada à imprensa, a companhia aérea Gol pediu desculpas aos familiares e ao menor pelo ocorrido e esclareceu que houve uma falha no procedimento de embarque da criança, ocasionando a troca do voo. A companhia aérea reforçou que a todo momento o menor esteve assistido por um colaborador da empresa e que imediatamente manteve contato com a família para prestar a assistência necessária. Esclareceu ainda que adotará medidas para evitar que situações como essa voltem a ocorrer.

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Viagens de menores desacompanhados
Segundo a legislação brasileira, menores de idade podem viajar desacompanhadas dos pais mediante apresentação das devidas autorizações.  Para viagens nacionais é necessário documento de autorização para menores de 12 anos que estejam desacompanhadas dos pais ou responsáveis. Crianças de 2 a 11 anos que viajam desacompanhadas precisam de autorização da Vara da Infância e da Juventude.

As informações são da jornalista Patrícia Scalzer, da CBN Vitória

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