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Professores do Paraná realizam assembleia estadual e não descartam greve 

Professores e servidores das escolas do Paraná participam de Assembleia Estadual da APP-Sindicato, no próximo sábado (17)  em Curitiba. Durante o encontro serão definidas  as próximas mobilizações da categoria, incluindo a proposta de paralisação das ativ

Da Redação

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Protesto de professores em Curitiba, em maio de 2015, terminou com manifestantes e policiais feridos - Divulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato
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Protesto de professores em Curitiba, em maio de 2015, terminou com manifestantes e policiais feridos - Divulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato
Escrito por Da Redação
Publicado em 12.09.2016, 11:13:00 Editado em 13.09.2016, 07:37:05
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Professores e servidores das escolas do Paraná participam de Assembleia Estadual da APP-Sindicato, no próximo sábado (17)  em Curitiba. Durante o encontro serão definidas  as próximas mobilizações da categoria, incluindo a proposta de paralisação das atividades por tempo indeterminado. 

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Professores e funcionários de estabelecimento públicos estaduais permanecem em estado de greve desde 25 de junho. Eles cobram do Governo do Estado o pagamento de supostas dívidas em atraso e a negociação sobre a pauta da educação (promoções, progressões e piso nacional da categoria). A direção da APP realiza visitas às instituições de ensino em todas as regiões do Paraná para esclarecer a comunidade escolar sobre o atual contexto educacional. 

Para o presidente da APP-Sindicato do Paran), Hermes Leão, a assembleia da educação acontece em um momento delicado para os trabalhadores e para toda a população. Leão avalia que a conjuntura estadual e nacional "é marcada por uma agenda de ataques contra direitos trabalhistas e sociais e por um programa de cortes que reduzirão os serviços públicos essenciais à população, como educação e saúde".  

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“Os projetos colocados para apreciação no Paraná e no Brasil fazem parte da mesma agenda desfavorável para para o País como um todo. Tentam transferir para a população, os servidores e os trabalhadores do setor privado o custo da crise econômica e política”, opina Leão.  

"DESMONTE"
Já para o presidente da APP-Sindicato em Apucarana, Arildo Ferreira de Castro, "o governo do Estado promove um desmonte, que se não for evitado com a união de toda a sociedade, poderá comprometer o funcionamento da escola pública e a formação da juventude".

Arildo relaciona as reivindicações da categoria que não são atendidas pelo governo paranaense. Entre os itens da pauta, ele ressalta a falta de pagamento das progressões e promoções, a ausência de concurso para a contratação de servidores, a carência de investimentos na infraestrutura e em programas educacionais para melhorar as condições de ensino e aprendizagem e o suposto comprometimento da oferta da merenda escolar.

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O presidente da APP-Sindicato de Apucarana acrescenta que o pacote formado pelo PL 241, a PEC 257 e as reformas previdenciária e trabalhista irão retirar direitos dos servidores municipais, estaduais e federais, dos trabalhadores da iniciativa privada e da população que utiliza os serviços públicos. O líder sindical afirma que tais medidas de caráter nacional possibilitarão ao governo economizar recursos para o pagamento da dívida pública com instituições financeiras ao custo de um grande retrocesso social e trabalhista.

“Toda a população com menos de cinquenta anos será afetada com a reforma da Previdência. Professoras e professores, por exemplo, terão de trabalhar até 15 anos a mais para se aposentar”, frisa Arildo.

O sindicalista destaca ainda que o conjunto de medidas congela salários, gera desempregos públicos, coloca fim ao sistema de proteção do trabalhador privado e retira recursos da saúde e da educação. "É quase inevitável uma greve geral no Brasil para frear esse processo”, completa.

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