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Suposto mentor de ataques é preso em Umuarama após deixar cidade em pânico pelo Whatsapp 

A Polícia Civil de Umuarama (noroeste do Paraná) prendeu, no início da noite de quinta-feira (1º), um rapaz de 21 anos suspeito coordenar pela internet ataques a dois ônibus incendiados na cidade. Segundo investigadores, as ações criminosas seriam em repr

Da Redação

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Jovem de 21 anos nega que tennha incitado ataques a ônibus pelo  Whatsapp  - Foto: Polícia Civil
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Jovem de 21 anos nega que tennha incitado ataques a ônibus pelo Whatsapp - Foto: Polícia Civil
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2016, 11:02:00 Editado em 03.09.2016, 16:34:23
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A Polícia Civil de Umuarama (noroeste do Paraná) prendeu, no início da noite de quinta-feira (1º), um rapaz de 21 anos suspeito coordenar pela internet ataques a dois ônibus incendiados na cidade. Segundo investigadores, as ações criminosas seriam em represália pela morte de um garoto de 16 anos durante uma abordagem policial, no dia anterior. Ontem a população de Umuarama viveu um dia de aflição e pânico.

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Felipe Almeida Maciel estava detido em regime aberto e usava tornozeleira eletrônica. A Polícia Civil acredita que ele planejou os ataques e convocou as pessoas para os crimes pela internet. Mesmo estando monitorado, ele é suspeito de assalto no Posto Manaus no último fim de semana.

Conforme o portal MassaNews, a namorada jovem, Naiara Aparecida Vicente, 21 anos, trabalha no posto e também foi detida na quinta-feira (1), sob suspeita de passar informações privilegiadas aos criminosos. Maciel negou o crime e tentou ser enfático ao dizer que a polícia não tem provas contra ele.

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WHATSAPP E PÂNICO
Um áudio divulgado pelo Whatsapp deixou os moradores de Umuarama em pânico na quinta-feira. A mensagem incitava populares a incendiar veículos na cidade como forma de vingança pela morte do adolescente de 16 anos, conhecido como Joinha. Ele teria reagido a uma abordagem, foi baleado pela Polícia Militar e morreu.O menor era suspeito de atos infracionais de roubo e tráfico de drogas.

O capitão Valdecir Capelli, da Polícia Militar, afirmou ao MassaNews que as forças de segurança precisam refletir sobre o uso do Whatsapp pela população e como reagir diante das crises geradas pelo aplicativo.

“Vamos ter que aprender a lidar com o Whatsapp. É preciso se ater aos detalhes, confirmar a informação antes de tomar uma decisão precipitada. A gente poderia ter tido um risco maior pelo pânico do que o real risco dos ataques”, avaliou.

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CIDADE LOTADA DE POLICIAIS 
Por conta da situação, Umuarama recebeu reforço maciço de policiais militares dos batalhões de Campo Mourão, Cianorte, Cruzeiro do Oeste e Maringá. As pessoas ficaram atemorizadas, comércio fechou mais cedo e a cidade viveu um tipo de "toque de recalher" após as 18 horas de quinta-feira (1).

NORMALIDADE 
Nesta sexta-feira (2), a situação voltou à normalidade e houve a retomada das atividades do transporte coletivo, suspensas no início da tarde de quinta-feira, depois que os dois ônibus foram queimados.

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