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Professora é agredida e roubada durante tentativa de estupro

Uma professora foi agredida e roubada durante tentativa de estupro na manhã desta sexta-feira (01/07), em Apucarana, no Paraná. Segundo informações da polícia, a vítima estava em frente a uma escola, na Avenida Jaboti, no Jardim Santo Inácio quando foi ab

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.07.2016, 14:55:00 Editado em 02.07.2016, 11:06:59
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Uma professora foi agredida e roubada durante tentativa de estupro na manhã desta sexta-feira (01/07), em Apucarana, no Paraná. Segundo informações da polícia, a vítima estava em frente a uma escola, na Avenida Jaboti, no Jardim Santo Inácio quando foi abordada por um homem que a obrigou a entrar em seu carro, um Chevrolet Kadett, de cor vermelha.  

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A vítima contou à PM que o criminoso seguiu até a região do Contorno Sul, local onde tentou violentá-la. A mulher disse que reagiu e agrediu o homem com uma cotovelada e conseguiu sair do carro. A professora contou que foi perseguida e agredida pelo homem que, antes de fugir, ainda roubou seu celular. A polícia reuniu informações sobre as características do autor e realiza buscas para prendê-lo.  

OUTRO CASO - Na semana passada, uma mulher de 24 anos foi estuprada durante a madrugada, na própria casa no Jardim Santa Terezinha em São João do Ivaí. Na residência também moram duas filhas de 2 e 7 anos e um bebê de 2 meses. Segundo o boletim de ocorrência da 6ª CIPM, a vítima dormia com o bebê, quando, por volta das 2 horas, foi surpreendida por um homem com uma camiseta na cabeça, que colocou uma faca de serra no pescoço dela e a estuprou. 

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A vítima não conseguiu identificar o suspeito, sabe apenas tratar-se de homem magro, de estatura baixa. Durante o estupro, o autor chegou a falar para a mulher que havia sido rejeitado por ela. Após uma hora e meia dentro da casa, o homem fugiu levando o celular da vítima. A Polícia Civil investiga o caso. 

AUMENTO DE 204% -  De 2014 para 2015, o registro de notificações de estupros teve uma alta de 204% na região da 16ª Regional de Saúde (RS), que abrange 17 municípios do Vale do Ivaí, no Paraná. O índice é constatado de acordo com os números do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde e leva em consideração vítimas que foram atendidas na rede de saúde. No ano passado foram 67 notificações, contra 22 em 2014. 

Somente em Apucarana, no ano passado, foram 59 situações. O município, sozinho, corresponde por 88% das notificações de toda região. Arapongas aparece na sequência com 7 casos e Bom Sucesso com uma ocorrência. Em 2014, as situações foram observadas, além de Apucarana, Arapongas e Bom Sucesso, também em Califórnia, Jandaia do Sul e Sabáudia. Sendo Apucarana com 13 notificações, Arapongas 3 ocorrências, Jandaia do Sul 2 situações e os demais municípios citados com uma anotação cada. As notificações são observadas em todas as faixas etárias. Porém, 64% dos casos de 2015 ocorreram com vítimas com idade entre 20 a 49 anos. (Ver box). 

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Em 2014, o maior número de ocorrências também ocorreu na mesma faixa etária, somando 59% das situações notificadas. Os números, entretanto, estão muito abaixo da realidade. Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) verificou que apenas 7,5% das vítimas de violência sexual registram o crime na delegacia e apenas 10% são notificados pela Saúde. A decisão de registrar a queixa na polícia é da vítima. 

INQUÉRITOS - Em Apucarana, por exemplo, em 2015, 59 vítimas de estupro, incluindo casos de menores, que procuram os serviços de saúde entraram no índice de notificações. O número é maior que os casos de inquéritos. Neste mesmo período, a Delegacia da Mulher abriu 42 inquéritos, sendo 11 de estupros e 31 de estupros de vulneráveis. Neste ano, de janeiro a maio, foram abertos 10 inquéritos de vulnerável e dois de estupros. 

A discrepância entre as notificações e inquéritos ocorre, segundo a Polícia Civil, porque a vítima não procura à polícia em algumas situações. Outro fator, principalmente quando envolve crianças e adolescentes, no decorrer do processo, não fica caracterizado o crime. 

DENÚNCIA -  A denúncia é essencial, para que se possa investigar e punir os culpados.A polícia ainda destaca que a vítima ao procurar um serviço especializado também terá um acompanhamento apropriado em outras áreas, como apoio psicológico, e de saúde, com prevenção do contágio de doenças transmissíveis e gravidez.

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