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Paciente morto a tiro na entrada de hospital no centro do Rio é enterrado

ALFREDO MERGULHÃO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O segurança Ronaldo Luiz Marriel de Souza, 35, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (20) em um cemitério de Duque de Caxias, município da região metropolitana do Rio. Ele foi baleado durante uma tr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.06.2016, 17:56:44 Editado em 20.06.2016, 18:00:10
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ALFREDO MERGULHÃO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O segurança Ronaldo Luiz Marriel de Souza, 35, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (20) em um cemitério de Duque de Caxias, município da região metropolitana do Rio. Ele foi baleado durante uma troca de tiros dentro do hospital municipal Souza Aguiar na madrugada deste domingo (19).

Ele chegava à unidade de saúde no momento em que mais de 20 homens armados invadiram o local para resgatar o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, que estava hospitalizado. Durante a ação, houve troca de tiros e Souza, que chegou ao local em busca de atendimento, acabou atingido por um tiro no abdômen.

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Durante a cerimônia, parentes da vítima criticaram a falta de policiamento no Souza Aguiar. "Ele só saiu para buscar atendimento e nada fez. Poderia acontecer o mesmo com qualquer um que estivesse ali. É uma irresponsabilidade. Quem poderia fazer alguma coisa, não quer fazer", disse Robson Ayres, tio da vítima.

Souza era funcionário da Supervia, empresa que opera a malha ferroviária carioca, e mantinha o trabalho informal de segurança em uma boate na Lapa, na região central do Rio. Ele foi ferido por uma garrafada na casa noturna e precisou ser levado ao hospital.

"A responsabilidade dele (Souza) nisso é nenhuma. Ele chegou lá e encontrou pessoas que não poderiam estar ali e acabou vitimado", acrescentou Ayres.

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Outras duas pessoas foram baleadas pelos criminosos que invadiram o hospital.

"Para quem pode fazer alguma coisa e não faz, essa morte é só um dado estatístico. Para quem está do outro lado, a família, é uma dor irreparável. O que deixa triste é que ele foi para um ambiente do Estado onde havia bandidos com armas em punho pela certeza de que nada ia acontecer", disse Ayres.

Souza deixou uma filha de 13 anos e a namorada Ana Paula Dias, que estava grávida. Em uma rede social, a companheira do segurança lamentou a morte.

"Tem como se sentir de coração partido, incompleta, atordoada, perdida, tudo ao mesmo tempo? Alguém por favor me diga que tudo isso é um terrível engano e que o meu amor está bem", escreveu.

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