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País terá mais cinco centros federais para formar treinadores de cães-guia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mais cinco centros de formação de treinadores e instrutores de cães-guia serão criados nos Institutos Federais para ajudar pessoas com deficiência visual. Os novos centros serão nos institutos federais de Sergipe (São Cristóv

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.06.2016, 12:57:07 Editado em 17.06.2016, 16:47:02
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mais cinco centros de formação de treinadores e instrutores de cães-guia serão criados nos Institutos Federais para ajudar pessoas com deficiência visual.

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Os novos centros serão nos institutos federais de Sergipe (São Cristóvão), do Amazonas (Manaus), do Ceará (Limoeiro do Norte), de Goiás (Urutaí) e de Minas Gerais (Muzambinho). Segundo o MEC (Ministério da Educação), os centros já estão em fase de implantação e, em cada um desses campi, haverá alojamento, canil, maternidade, clínica veterinária e pista de treinamento.

No Brasil há 7,3 milhões de pessoas com deficiência visual, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dessas, 1,2 milhão têm limitações severas e 95% estão sem acesso a serviços de reabilitação.

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Atualmente, o país tem dois centros de formação: um em Camboriú (SC) e outro em Alegre (ES). De acordo com o ministério, 16 cães-guias treinados já foram entregas a pessoas com deficiência e outros 71 estão em fase de socialização -que passarão pelo processo de adestramento.

A professora gaúcha Olga Solange Herval Souza, que nasceu sem a visão, adquiriu seu cão-guia, o golden retriever Darwin, no Instituto Federal de Camboriú. "Darwin me dá segurança, me acompanha em tudo, ele me dá autonomia, independência e mais qualidade de vida".

Antes de Darwin, a professora teve um cão treinado pela Guide Dog Foundation for the Blind, de Nova York (EUA), que atua na área desde 1946, por 12 anos. Para ela, que recebeu um dos primeiros animais treinados pelos institutos, a instrução brasileira transmite especial segurança.

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"Como o Darwin recebeu formação mais próxima da minha realidade, sinto-me melhor e mais segura", diz a professora. "Ele está me acompanhando há pouco tempo e ainda estamos em processo de conhecimento mútuo, mas ele me auxilia muito bem."

Para a reitora do instituto de Camboriú, Sônia Regina de Souza Fernandes, os centros de treinadores e instrutores de cães-guia ajuda na inclusão e disseminação da tecnologia assistiva. "Quando formamos técnicos de excelência capacitados para o treinamento de animais, principalmente, estamos colaborando para o aumento do número de cães-guia em atividade no país e contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que têm limitações visuais", afirma.

Para adquirir um animal treinado pelos institutos federais é necessário estar inscrito no Cadastro Nacional de Candidatos à Utilização de Cães-Guia da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Os cães-guia são destinados exclusivamente às pessoas com deficiência visual (cegueira ou baixa visão).

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