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Garota presta depoimento à polícia após queixa de estupro coletivo no Rio

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Uma jovem de 16 anos que teria sido vítima de um estupro coletivo prestou depoimento, na manhã desta quinta (26), na DRCI (Delegacia de Repressão à Crimes de Informática), da Polícia Civil do Rio. Os policiais investigam

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2016, 15:48:43 Editado em 26.05.2016, 22:56:40
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Uma jovem de 16 anos que teria sido vítima de um estupro coletivo prestou depoimento, na manhã desta quinta (26), na DRCI (Delegacia de Repressão à Crimes de Informática), da Polícia Civil do Rio.

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Os policiais investigam a informação de que a adolescente teria sido estuprada por 30 homens no morro da Barão, em Jacarepaguá, na zona oeste da capital.

Após o depoimento, a adolescente passou por exames em um hospital público, onde recebeu um coquetel de medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis.

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Ao jornal "O Globo", ela disse: "Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim. Só quero ir para casa".

Nas redes sociais, circula um vídeo de menos de um minuto em que a vítima aparece nua, ferida e desacordada. Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, diz que ela foi violentada por "mais de 30".

"Essa daqui é a famosa 'come rato' da Barão", diz um homem no vídeo, enquanto grava a menina inconsciente. "Mais de 30 engravidou [sic]", diz outro homem, rindo. Ao menos três vozes masculinas podem ser ouvidas na gravação, debochando do estupro cometido.

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VÍDEO

Além do vídeo, também foram colocadas na internet fotos dos órgãos sexuais da jovem, com ferimentos visíveis. "Amassaram a mina, intendeu ou não intendeu [sic]? kkk", escreveu no Twitter um homem, numa postagem com foto da vítima.

Segundo a polícia, o vídeo foi gravado na noite do último sábado (21). A jovem estava desaparecida, mas foi encontrada por um agente comunitário e levada para casa nesta quarta (25). À rádio CBN, a avó da adolescente disse que ela costuma sair de casa e ir para comunidades desde os 13 anos. Disse ainda que ela é usuária de drogas há quatro anos e tem um filho de três anos.

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Policiais já identificaram três homens que teriam participado do caso. Um deles seria morador da favela de Cidade de Deus e outro do bairro de Santa Cruz, ambos na zona oeste da cidade. O terceiro identificado teria sido responsável por postar o vídeo na rede social.

Responsável pelo caso, o delegado Alessandro Thies pediu que aqueles que tiverem qualquer informação que possa auxiliar na identificação dos autores entrem em contato pelo e-mail alessandrothiers@pcivil.rj.gov.br

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REAÇÃO NAS REDES

O crime causou forte reação nas redes sociais. Internautas manifestaram indignação, prestaram solidariedade à vítima e se mobilizaram para denunciar os suspeitos do estupro, replicando suas postagens e levantando informações sobre eles.

A expressão "estupro coletivo" passou a figurar entre as mais buscadas no Facebook; mais de 35 mil usuários a usaram em postagens nas quais comentavam o crime. Eventos de protesto foram marcados para diferentes cidades do país.

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio soltou uma nota exigindo rapidez na apuração do crime.

"Trata-se de um ato de barbárie e covardia. A agressão a esta jovem é também uma agressão a todas as mulheres. Estamos assistindo crescente desumanização e desrespeito ao outro. As maiores vítimas têm sido as mulheres. Nossa solidariedade à jovem violentada, à sua família e à todas as mulheres", disse o texto.

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