A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Pecúlio para combater irregularidades na prefeitura de Foz do Iguaçu, na região da Tríplice Fronteira, no oeste do Paraná. De acordo com a PF, foram expedidos 84 mandados judiciais - quatro de prisão preventiva, 10 de prisão temporária, 51 de busca e apreensão e 19 de condução coercitiva (quando o investigado é levado para prestar depoimento).
Uma das pessoas conduzidas de forma coercitiva para depor foi o prefeito de Foz, Reni Pereira (PSD). Conforme a PF, foram apurados indícios de ingerências de gestores do município, de maneira direta e indireta, em empresas contratadas para prestação de serviços e realização de obras junto à prefeitura com montantes exorbitantes de recursos públicos federais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros. As empresas teriam sido contratadas para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).
CRIMES
A PF detalhou ainda que os investigados devem responder pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa. Se condenados, poderão pegar penas de mais de 20 anos de prisão, segundo estimativa de policiais federais.
PRAZO DE CINCO DIAS
A prisão temporária vale durante cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado para ser colocado em liberdade.
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