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Hospital fecha pronto-socorro no Norte do Paraná 

Depois de três meses sem receber, o Hospital e Maternidade de Lunardelli, que prestava serviços para a Prefeitura, suspendeu todos os atendimentos de pronto-socorro. Segundo a direção do hospital, os pagamentos já vinham em atraso desde o início da atua

Da Redação

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Serviços custeados diretamente pelo SUS e governo do Estado foram mantidos | Foto: Ivan Maldonado
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Serviços custeados diretamente pelo SUS e governo do Estado foram mantidos | Foto: Ivan Maldonado
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.03.2016, 08:14:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:24
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Depois de três meses sem receber, o Hospital e Maternidade de Lunardelli, que prestava serviços para a Prefeitura, suspendeu todos os atendimentos de pronto-socorro. Segundo a direção do hospital, os pagamentos já vinham em atraso desde o início da atual administração, porém com o acúmulo de mais de R$ 200 mil referentes aos meses de novembro, dezembro e janeiro, o hospital não tinha mais como continuar o serviço.

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O médico Reinaldo Silveira de Castro, diretor do hospital relata que foram suspensos os serviços de urgência e emergência, porém, os internamentos do SUS que são custeados por intermédio do Ministério da Saúde e do Estado continuam a funcionar normalmente. Os serviços foram suspensos no início do mês passado. “Até quando estava com dois meses de atraso, retiramos o dinheiro da poupança e fomos tocando o hospital, mas com três meses de atraso acabou o limite da economia e da paciência”, assinala Castro.

Segundo o morador Jorge Antônio da Silva Filho, há mais de 40 anos o hospital vinha dando esse tipo de atendimento, o que facilitava muito. “Principalmente os mais pobres que tem poucas condições de procurar socorro rápido. Se alguém passar mal depois das 23 horas, ele vai chegar ao Posto de Saúde e encontrar uma placa com telefone do motorista. Só então será encaminhado para Ivaiporã que fica a 36 quilômetros daqui. O pronto-socorro no hospital a qualquer hora foi um serviço que sempre deu certo e por isso que povo de Lunardelli quer a continuidade do serviço”, comenta Filho.

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O presidente do Observatório Social, Antônio Knupp acredita que a falta de atendimento pode gerar mais despesas para prefeitura. “Uma pena que tenha chegado nessa situação. Para mandar pacientes emergenciais para Ivaiporã, a prefeitura tem que manter no Posto de Saúde, profissionais em plantão 24 horas, pelo menos um motorista disponível pagando hora extra, além de despesas de carro. É muito mais gasto que manter o convênio em dia com o hospital da cidade”, relata Knupp

O secretário de Saúde Wilson Machado admitiu ontem a dívida do município do hospital, mas afirmou que a população não está desassistida uma vez que o Posto de Saúde atende até as 23 horas com 4 médicos e o município mantém convênio com dois hospitais de Ivaiporã. Segundo ele, a dívida com o hospital está sendo renegociado.

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