Um empresário de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, é investigado pela Polícia Civil e responde a processos criminais, acusado de dar golpes que, somados, chegariam a R$ 10 milhões. Marcelo Gnoatto é o proprietário da franquia ‘Mega 10’. Além do Paraná, lojistas de Santa Catarina e São Paulo recorreram aos tribunais para receber os valores devidos. Segundo o advogado Fernando Madureira, representante da empresa Braz Call Industria e Comércio, “há muitos credores nestas condições, tudo indicando que não se trata de simples inadimplência e sim de estelionato”.
Segundo o advogado, “afigura-se que as informações são verídicas. Conforme Boletim de Ocorrência Policial. Fui procurado pela empresa Braz Call Industria e Comércio, a qual através de seu proprietário fez o BO, e me foi informado que tem crédito no valor aproximado de R$300.000,00 (trezentos mil reais) contra a empresa Mega 10, cujo proprietário principal seria Marcelo Gnoatto. Tenho vários cheques para comprovar os fatos”.
De acordo com o portal aRede, a dona de uma loja da cidade de Gaspar, em Santa Catarina, também se diz vítima do golpe. “Até o dia de hoje são mais de 1100 cheques devolvidos, num somatória que ultrapassa R$ 10 milhões de reais”, explica. Ainda, segundo ela, “procurados os empresários pelos credores, no dia 07 de janeiro quando o Centro de Distribuição localizado na Rua Ernesto Degraf nº 433, localizado no Jardim Sabará, quando os mesmos voltariam de férias, os fornecedores se depararam com uma situação caótica.
Três seguranças particulares armados faziam a guarnição do local, os funcionários foram atendidos pelo advogado dos empresários, o qual efetuou o pagamento de salários, demitiu os funcionários e comunicou os credores que até o presente momento somente responderia pelas rescisões trabalhistas”. “A grande preocupação dos credores é que a partir de sete de janeiro não haverá mais um local onde os mesmo possam procurar os empresários, pois quando se dirigem a qualquer loja de propriedade dos mesmos são informados pelos funcionários que também não tem contato com o casal de empresários. Os credores também temem uma fraude”, afirmou a lojista em conversa com o portal aRede.
Delegacias de várias cidades instauram inquéritos policiais
Existe um boletim de ocorrência, registrado em 2013, em São Bento do Sul. Em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, já são mais de 20 ocorrências. Segundo o Delegado Fernando Jasinski, o caso será investigado no local onde aconteceram as fraudes.
“O fato do empresário ser daqui, não significa que o caso será investigado aqui”, diz o delegado. “Eventualmente se o pessoal do outro estado precisar de apoio, nós daremos assistência”, afirma. A Polícia Civil segue procurando se há ocorrências registradas aqui
Texto da aRede
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