As primeiras borboletas se comportavam exatamente da mesma maneira que as atuais: visitavam plantas que produziam néctar e possuíam falsos olhos em suas asas para afastar predadores.
Entretanto, as "primeiras borboletas" não eram realmente borboletas.
O inseto descoberto viveu durante o período Jurássico, precedendo as borboletas em 40 milhões de anos, sendo um ancestral de algumas espécies de moscas.
Pesquisadores liderados por Conrad Labandeira, um curador do Museu Nacional de História Natural dos Estados Unidos, foram capazes de identificar o inseto usado fósseis bem preservados de depósitos localizados no nordeste da china e no leste do Cazaquistão.
Utilizando evidências microscópicas, incluindo os restos fossilizados de comida encontrados nas mandíbulas dos insetos, os pesquisadores determinaram que eles se alimentavam de antigas plantas conhecidas como bennettitales, as quais viveram durante o período Triássico e foram extintas 200 milhões de anos depois, durante o final do Cretáceo, sendo encontradas na mesma região chinesa que os insetos.
A equipe afirma que a similaridade às borboletas modernas é um exemplo de evolução convergente, fenômeno no qual diferentes animais adotam características semelhantes. "Se funcionou uma vez, por quê não tentar novamente?" comentou David Dilcher, professor emérito da Universidade de artes e ciências de Bloomington, departamento de ciências geológicas.
Fonte: Dail Mail
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