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Paraná confirma quinta morte por dengue em 2016 

A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou nesta terça-feira (26) um novo boletim com a atualização dos números sobre a dengue no Estado. Só em 2016, já foram confirmadas cinco mortes dela doença, quatro delas em Paranaguá, no Litoral, e

Da Redação

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A dengue é mais perigosa em idosos, gestantes e doentes crônicos - Foto: Divulgação
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A dengue é mais perigosa em idosos, gestantes e doentes crônicos - Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.01.2016, 21:03:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:24
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A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou nesta terça-feira (26) um novo boletim com a atualização dos números sobre a dengue no Estado. Só em 2016, já foram confirmadas cinco mortes dela doença, quatro delas em Paranaguá, no Litoral, e uma em Foz do Iguaçu, na região da Tríplice Fronteira (oeste). Uma das três mortes confirmadas neste último informe é a da idosa Ana dos Santos Serafim, de 89 anos, que estava internada no Hospital de Paranaguá e morreu no dia 20 de janeiro. A paciente era portadora de uma cardiopatia.

A Secretaria de Saúde lembra que a dengue é mais perigosa em idosos, gestantes e doentes crônicos (ver abaixo).O outro óbito confirmado em Paranaguá é de um homem de 34 anos, vítima de dengue hemorrágica no último domingo (24). O nome do rapaz não foi divulgado, mas a Sesa-PR relata que ele era dependente químico, uma comorbidade que pode deixar o sistema imunológico mais sensível e agravar a ação da dengue no organismo.A Sesa-PR também confirmou a morte da agente penitenciária Renata Gaudêncio, de 27 anos. A jovem era de Foz do Iguaçu e a Secretaria de Saúde do município já havia confirmado, no dia 12 de janeiro, que a causa da morte era por dengue. A moça não tinha nenhuma doença grave.

“Após uma criteriosa investigação, com a avaliação dos prontuários e de uma série de exames laboratoriais, hoje podemos atestar que a dengue foi a principal causa da morte desses pacientes”, frisou a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.As outras duas mortes confirmadas em 2016 no Paraná são a do taxista Celso de Oliveira, de 71 anos, e da estudante de letras Karinna Patrezzi, de 25 anos. Ambos morreram em Paranaguá, no dia 08 de janeiro.A secretaria investiga ainda a morte da dona de casa Ana Maria Gonçalves da Silva, de 51 anos, que residia no bairro Vila Cruzeiro, em Paranaguá, mas morreu no Hospital Evangélico, em Curitiba, no dia 15 de janeiro. Ela tinha um câncer de mama.

2.693 CASOS
Desde agosto de 2015, já foram confirmados 2,693 casos da doença em 153 municípios do Paraná.O número de cidades em situação de epidemia subiu de 7 para 11. Os municípios que registram epidemia de dengue no Paraná são: Munhoz de Mello, Santa Isabel do Ivaí, Paranaguá, Cambará, Mamborê, Itambaracá, Guaraci, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Assai e Nova Aliança do Ivaí. Três municípios do Litoral do Paraná - Paranaguá, Morretes e Antonina - cancelaram o carnaval por causa da dengue.

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Doença é mais perigosa em idosos, gestantes e doentes crônicos 


Toda a população está susceptível a contrair a dengue, mas há pessoas que estão mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. Este grupo de risco é composto principalmente por idosos, gestantes, dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme e doença renal crônica, entre outras. Em 2016, das cinco mortes causadas pela dengue no Estado, três estavam ligadas a este grupo de risco.

Especialistas afirmam que o vírus se manifesta de forma diferente, fazendo com que o quadro clínico do indivíduo se agrave mais rapidamente. “Geralmente, são pessoas com a saúde mais frágil, que necessitam de uma atenção especial. A orientação é que elas busquem atendimento de saúde logo que apresentarem os primeiros sintomas”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. 

O diagnóstico precoce e o tratamento imediato reduzem significativamente as chances de agravamento do caso. “É preciso que todos fiquem atentos aos sintomas da dengue. Febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular, dor atrás dos olhos ou mal-estar geral são alguns dos sinais mais comuns”, disse o médico especialista em Saúde Coletiva, Enéas Cordeiro.

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