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Chuva volta a destelhar casas no Paraná e 210 mil pessoas já foram afetadas 

O governo do Paraná declarou 25 municípios em situação de emergência por causa das fortes chuvas no Estado. Os decretos municipais de homologação foram publicados ontem (25) no Diário Oficial e abrange as cidades de Reserva, Sabáudia, Jataizinho, Rio B

Da Redação

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A recuperação de rodovias, estradas rurais e pontes é a principal demanda dos municípios do Noroeste atingidos pelas chuvas  -  Foto: AEN
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A recuperação de rodovias, estradas rurais e pontes é a principal demanda dos municípios do Noroeste atingidos pelas chuvas - Foto: AEN
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.01.2016, 09:44:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:25
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O governo do Paraná declarou 25 municípios em situação de emergência por causa das fortes chuvas no Estado. Os decretos municipais de homologação foram publicados ontem (25) no Diário Oficial e abrange as cidades de Reserva, Sabáudia, Jataizinho, Rio Bom, Rolândia, Tamarana, Siqueira Campos, São José da Boa Vista, Presidente Castelo Branco, Wenceslau Brás, Califórnia, Santana do Itararé, Arapongas, Nova Esperança, Pinhalão, Londrina, Ibaiti, Apucarana, Mandaguaçu, Jaguariaiva, Caloré, Cambé, Figueira, Ibiporã e Salto do Itararé. E ontem à tarde voltou a chover forte na região Norte do Paraná.Segundo o último balanço da Defesa Civil, as chuvas ocorridas entre 8 e 13 de janeiro afetaram 210 mil pessoas em 64 municípios, deixando 3.773 pessoas desalojadas e 304 desabrigados no Paraná. Em Apucarana, 30 casas foram destelhas ontem durante chuva com vento (ver abaixo)

Com a decretação da situação de emergência, na prática, esses municípios afetados ficam aptos a acessar recursos do governo do Estado para reparar os danos causados pelas enxurradas, além de poderem contratar, em alguns casos, serviços de emergência sem licitação e trabalhadores por tempo determinado.

CASAS DANIFICADASAo todo 11.284 casas foram danificadas e 112 destruídas no Paraná. No momento, de acordo com a Defesa Civil, 1.717 pessoas permanecem desalojadas e 63 desabrigadas.

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Além disso, as chuvas provocaram desabamentos, interditaram estradas e cortes no abastecimento de água. “Agora esses municípios poderão acessar recursos para reconstruir o que foi perdido com as chuvas”, lembra o tenente-coronel PM Edemilson de Barros, coordenador-executivo de Proteção e Defesa Civil.

A situação de emergência é decretada quando os danos materiais em propriedades privadas são superiores a 8,33% e, em órgãos públicos, de 2,77% da receita corrente líquida anual do município.

Ao todo quatro municípios já tiveram a situação de emergência reconhecidos também pelo governo federal: Rolândia e Tamarana, Rio Bom e Presidente Castelo Branco. A expectativa da Defesa Civil é que mais cinco municípios tenham a situação de emergência homologada pelo governo do Estado nos próximos dias. Os municípios de Rolândia e Tamarana decretaram também estado de calamidade pública.

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PONTE – Os trabalhos de reconstrução das áreas afetadas pelas chuvas se intensificaram nos últimos dias para aproveitar o tempo bom. Uma ponte móvel está sendo transportada pelo Exército de Porto União (Santa Catarina) até Londrina para substituir a ponte sobre o rio Taquara que desabou com a chuva. A ponte de concreto, de 52 metros, liga os distritos de Parquerê e Guairacá e foi arrastada pela água, deixando os moradores ilhados.

ACIDENTE COM CAMINHÃO - Na manhã desta terça-feira (26), uma caminhão carregado com leite caiu na ponte sobre o Rio Bom, que foi levada pela enxurrada. O acidente aconteceu na região da localidade rural do Lejeado, entre Rio Bom e Novo Itacolomi. O motorista nada sofreu.


30 casas destelhadas em Apucarana  

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Depois de uma semana de trégua, a chuva voltou com força em Apucarana, na região norte do Paraná. Na tarde de ontem (26), uma rajada de vento que durou apenas cerca de 10 segundos, de acordo com relato dos moradores, derrubou árvores, muros e afetou cerca de 30 residências no Núcleo Habitacional Adriano Corrêa, na saída para Curitiba. Uma família precisou ser desalojada.

Os danos de maior monta aconteceram em moradias da Avenida Serra da Mantiqueira, ruas Serra da Prata e Serra da Ortigueira. “Estava com minha neta e foi tudo muito rápido. Minha casa toda estalou, achei que ela ia cair. Em segundos o vento levou quase todo o telhado. Graças a Deus ninguém se machucou”, disse a moradora Diva Estrassacapa, ainda em choque, enquanto acompanhava os bombeiros cobrirem a casa com lona plástica.

Também assustada, Amália Zanchin dizia ainda não saber exatamente o que tinha acontecido. “Foi muito rápido. Só deu tempo de pegar minha neta de três anos e me trancar no banheiro. Não consigo entender o que aconteceu”, afirma.


Previsão do tempo

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Nesta terça-feira (26) uma frente fria avança pelo oceano Atlântico na altura do litoral da Região Sul do Brasil. Este sistema chega ao Paraná ao longo do dia, atingindo o oeste, sudoeste e sul paranaense de forma mais intensa. Nestes setores a condição para chuvas e ventos fortes é elevada (ocorrência de temporais). Nas demais regiões do Estado teremos um dia abafado, com temperaturas altas, e com previsão de pancadas de chuvas isoladas a partir da tarde (chuvas típicas de verão), mas que podem se intensificar no final do dia.

Na quarta-feira o tempo permanece abafado e instável sobre o Paraná. Apesar da frente fria deslocar seu eixo mais instável para o Oceano Atlântico, há previsão de chuvas novamente sobre as regiões paranaenses. O ar quente e úmido segue chegando ao Estado e forma nuvens de chuva ao longo do dia, principalmente no decorrer da tarde. Não se descarta o risco de temporais. As informações são do Instituto Meteorológico Simepar. 

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