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Empresas fecham e dão ‘calote’ em funcionários

Duas empresas do ramo moveleiro, localizadas no Parque industrial, em Arapongas, encerraram suas atividades no início da semana. Os proprietários das indústrias GPR e Ana Carolina fecharam as portas sem avisar os funcionários, que tomaram conhecimento

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.04.2013, 10:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:02
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Duas empresas do ramo moveleiro, localizadas no Parque industrial, em Arapongas, encerraram suas atividades no início da semana. Os proprietários das indústrias GPR e Ana Carolina fecharam as portas sem avisar os funcionários, que tomaram conhecimento da decisão, na manhã de segunda-feira, logo após o feriado de Páscoa. Na porta, apenas uma carta explicava os motivos que levaram à decisão, segundo afirma o sindicato da categoria.

“Os funcionários saíram para o feriado e quando retornaram encontraram a empresa fechada”, informa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Arapongas (Sticma), Carlos Roberto da Cunha.

Os proprietários deixaram uma carta com a justificativa que a direção não tinha condições de manter a empresa. No texto, ainda foi sugerido aos funcionários que procurassem seus direitos. “Simplesmente avisaram que não conseguiam manter a empresa e sumiram do local”, conta o presidente, informando que os proprietários não chegaram a declarar falência e também não foram localizados pelo sindicato. Ao todo, 26 pessoas ficaram desempregadas e sem receber o salário de março, diz ele.

As empresas, situadas na Rua Tucano do Bico Verde, ofereciam serviços de mão de obra terceirizada. Conforme informações do sindicato, um dos colaboradores possui mais de 10 anos em serviços prestados.
O valor total a ser pago ainda não foi contabilizado. “Estamos analisando as folhas de pagamento para dar entrada na medida cautelar a fim de penhorar os bens da empresa”, disse Cunha, afirmando que o maquinário está no barracão.

Com a venda dos equipamentos, o sindicato pretende cobrir parte da dívida. De acordo com ele, o dinheiro deve quitar apenas 30% dos direitos. “As máquinas são antigas. Será difícil alcançar um valor alto nelas. No entanto precisamos tentar ajudá-los. Todos dependem do dinheiro para sustentar suas famílias”, argumenta.

Carlos informa ainda que a rescisão de contrato dos funcionários foi homologada pelo escritório de contabilidade responsável pela empresa, que também possuiria pendências a receber.

A Tribuna conseguiu entrar em contato telefônico com um encarregado de uma das empresas, identificado apenas como Ricardo. O funcionário garantiu que a empresa não está fechada, mas não deu maiores informações. Os proprietários das empresas não foram localizados pela reportagem.

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