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Fruticultura pode ser alternativa rentável na região

Se depender do entusiasmo de técnicos da Emater e dirigentes do “Território do Vale do Ivaí”, em breve a fruticultura irá se consolidar como uma nova e rentável alternativa de renda para pequenos produtores na região. Prefeitos da região, como o de Mauá d

Da Redação

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Presidente da Amuvi, Beto Preto, propôs a extensão do Programa Terra Forte para toda a região Foto: Divulgação
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Presidente da Amuvi, Beto Preto, propôs a extensão do Programa Terra Forte para toda a região Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.08.2017, 12:34:00 Editado em 31.08.2017, 20:16:44
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Se depender do entusiasmo de técnicos da Emater e dirigentes do “Território do Vale do Ivaí”, em breve a fruticultura irá se consolidar como uma nova e rentável alternativa de renda para pequenos produtores na região. Prefeitos da região, como o de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, e o de Apucarana, Beto Preto, manifestaram total apoio à proposta.

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Ontem, no início do curso de Qualificação Profissional para o desenvolvimento da Fruticultura no “Território do Vale do Ivaí”, o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), Beto Preto, propôs a extensão do Programa Terra Forte para toda a região.

“Com mão de obra qualificada para orientar os produtores e com as prefeituras garantindo incentivos para o início de um programa de fruticultura, é plenamente possível consolidar essa nova atividade na região”, avaliou Beto Preto. Segundo ele, em Apucarana, com o “Terra Forte”, mais de duzentos agricultores já aderiram à fruticultura e estão produzindo dez tipos de frutas e, ao mesmo tempo, enriquecendo a merenda escolar.

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A qualificação de cerca de cinqüenta profissionais de prefeituras e da Emater, teve o primeiro módulo iniciado ontem e que deve ser concluído hoje, em evento realizado no centro de eventos do Restaurante e Hotel Holandesa, em Mauá da Serra.

A capacitação está sendo ofertada mediante parceria firmada entre o Território do Vale do Ivaí, Instituto Emater; Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus de Ivaiporã; Universidade Federal do Paraná (UFPR, Campus de Jandaia do Sul; e Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Campus de Apucarana.

O conteúdo da capacitação inclui temas como “Fruticultura como negócio”, multidimensões da sustentabilidade, políticas públicas de apoio e incentivo à produção com ênfase na fruticultura, aspectos técnicos e legais da utilização de agrotóxicos na fruticultura, manejo ecológico do solo, conservação do solo e organização dos produtores e da produção.

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“Região pode criar centro tecnológico”, diz Bezerra
O chefe do Núcleo Regional da Seab, Mário Bezerra, também se mostrou empolgado com a fruticultura. “Podemos viabilizar um centro tecnológico de fruticultura no Vale do Ivaí. Conheci o circuito das frutas em São Paulo e acredito que isso pode ser feito. Falta apenas vontade política, por que o resto nós temos aqui”, avaliou Bezerra.

Beto Preto disse aos técnicos das prefeituras e da Emater que Apucarana, em apenas três anos se tornou referência em fruticultura no Estado. “Investimos cerca de R$ 1 milhão na distribuição de insumos e mudas de qualidade e hoje já temos 212 pequenos agricultores produzindo dez tipos de frutas”, revelou o prefeito. Ele informou que a contrapartida dos agricultores – pelos insumos e mudas recebidos – já rendeu 52 toneladas de frutas para a merenda escolar municipal que, ainda neste ano vai receber mais 73 toneladas de frutas.

Cristovan Ripol, gerente regional da Emater em Apucarana, lembrou que no Vale do Ivaí já existe o cultivo de banana em Novo Itacolomi, Maracujá em Corumbataí do Sul, Goiaba em Lidianópolis e Uva em rosário do Ivaí. “Agora temos Apucarana se consolidando como referência em fruticultura no Estado, portanto acreditamos que essa alternativa pode, efetivamente, crescer na região e aumentar o valor bruto da produção”, avalia Ripol.

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Élcio Rampazzo, da Emater/Londrina, disse que o cultivo de morango no sistema suspenso (estufas) também vem crescendo vigorosamente na região. “Com o cultivo de um hectare é possível garantir um faturamento bruto de R$ 800 mil/ano”, revelou.

O próximo módulo da qualificação profissional em fruticultura, no Território do Vale do Ivaí, deve acontecer na segunda quinzena de setembro, em local a ser definido.

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