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Cresce aceitação para realizar partos normais em Apucarana

Ações inovadoras intensificadas no Hospital da Providência Materno Infantil de Apucarana, a partir da atuação de profissionais da Residência Multiprofissional em Saúde – conquistada desde 2016 pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) -, já produziram resul

Da Redação

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Cresce aceitação de partos normais em Apucarana - Foto Profeta
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Cresce aceitação de partos normais em Apucarana - Foto Profeta
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.07.2017, 11:52:00 Editado em 03.07.2017, 14:39:15
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Ações inovadoras intensificadas no Hospital da Providência Materno Infantil de Apucarana, a partir da atuação de profissionais da Residência Multiprofissional em Saúde – conquistada desde 2016 pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) -, já produziram resultados positivos na redução de cesarianas naquela unidade de saúde. Métodos apresentados e cada vez mais bem aceitos entre futuras mamães atendidas na Escola da Gestante e mesmo na rede particular mostraram que o número de parto normal cresceu 12% entre abril e maio deste ano. Entre um mês e outro o percentual de cesarianas caiu de 73% para 61%.

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Já no balanço de junho, no comparativo com o mês anterior, houve novo crescimento, de 18%. Duas das cinco profissionais da área de enfermagem obstétrica da Residência Multiprofissional, Gabriela Menezes e Cássia Martins, estão atuando no Hospital Materno Infantil a quem cabe, com a supervisão da médica obstetra da Casa da Gestante e plantonista do Hospital, Silvana Fisco, realizar métodos para amenizar a dor do trabalho de parto, aumentando assim os índices de parto normal.

“Utilizamos métodos de musicoterapia; aromaterapia (exala essenciais no quarto); penumbra (ambiente escuro e silencioso); pintura de barriga; escalda pés; banho de chuveiro morno; caminhadas; bola de pilates; e massagens nas costas, pés e cóccix. Tudo ajuda amenizar a dor e a ansiedade”, explica a tutora e preceptora da Residência Multiprofissional, a enfermeira obstetra Maria Aparecida Moreira das Neves, a “Cidinha”, que também é coordenadora da Escola da Gestante.

Conforme explica Maria Aparecida, os métodos tranquilizantes (não farmacológicos) são realizados na sala pré-parto e parto, sempre com acompanhamento médico obstetra e da enfermeira obstetra. “Bem assistidas com a presença dos profissionais e envolvidas num ambiente tranqüilo, as gestantes vem optando mais pelo parto normal. O hospital vinha trabalhando com uma média histórica de 70% cesariana”, observa Cidinha.

O resultado que já está aparecendo faz parte de um processo que começa na Escola da Gestante com conversas explicando as metodologias e as vantagens. Quando chegam na maternidade elas se deparam na prática com as inovações.

O conceito de que o nascimento da criança deve ser feito na sala de parto, também está mudando. “O nascimento do bebê está acontecendo no leito, na cadeira, no quarto pré-parto e na posição que a mãe se sentir mais confortável. O que antes as mulheres consideravam desleixo, parto no leito, hoje se tornou uma rotina, priorizando o conforto das mães”, pondera a médica Silvana Fisco.
“Superei meu nervosismo”, diz mamãe de 17 anos.

Ana Carla Dallacosta, 17 anos, deu a luz em junho ao seu primeiro filho (Davi), com parto normal no leito, sob os cuidados das enfermeiras obstetras e da médica Silvana. “Graças a Deus, parte do meu nervosismo passou com o atendimento que recebi. As enfermeiras fizeram massagem coluna, tomei banho morno e posições com bola de pilates para amenizar a dor do trabalho de parto e ajudar na descida do bebê. Foram também experimentadas posições variadas e escolhi a de quatro apoio (gatinho)”, comentou Ana Carla.

“Com todos esses métodos, também se faz desnecessário o uso da episiotomia (corte no períneo)”, detalha a tutora da Residência Multiprofissional, Maria Aparecida.

Sem dor
Quinze minutos depois do parto, Ana Carla estava no quarto amamentando seu filho, sem dor e com aparência que não lembrava a experiência ter acabado de sair de um parto. Durante as primeiras duas horas Davi foi mantido com a mãe, sem banho, sem vacina, promovendo o contato pele a pele, aumentando o vínculo materno e facilitando a descida do leite.

Ainda como parte do processo de humanização do parto, as enfermeiras obstetras da residência multiprofissional em saúde da AMS estão oferecendo uma lembrança às mães. Trata-se do carimbo da placenta numa folha de papel sulfite, onde posteriormente é adicionada a impressão do pezinho do bebê e a história da gestação e dados das medidas do bebê.
 

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