Analisar e compreender o autismo e os possíveis fatores de risco é o foco do 2º Encontro entre Educação Especial e a Rede de Atenção Psicossocial com Ênfase em Autismo que teve início nesta quarta-feira (15), no polo da Universidade Aberta do Brasil, na Praça Rui Barbosa no Centro de Apucarana (norte do Paraná). O evento visa otimizar o atendimento ao autista e prossegue nos dias 21 e 31 deste mês, quando o tema em pauta é a abordagem clínica para as pessoas com transtornos do espectro autista e alternativas de tratamentos.
No dia 5 de abril, a finalização do encontro vai ser marcada por uma exposição sobre a Lei Berenice Piana, que protege os autistas. Todos os encontros serão entre 8h e 11h30, no salão principal do Polo da UAB. “É necessário entender para atender”, afirmou a enfermeira e coordenadora de saúde mental da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Lilian Ferreira Domingues.
O autismo pode ser definido como um conjunto de condições comportamentais caracterizado pelo prejuízo no desenvolvimento das habilidades sociais, de comunicação e de cognição da criança. Normalmente o diagnóstico é feito por uma equipe, um time de profissionais especializados.
“Quanto antes for feito o diagnóstico, melhores são as possibilidades terapêuticas”, destaca a coordenadora do grupo de apoio de Apucarana, a especialista em autismo Josiane Ferreira, palestrante no primeiro encontro.
Estrutura multiprofissional
Apucarana é a única cidade da região norte do Paraná a dispor de um Centro de Atenção Multiprofissional Escolar (Came), reunindo psicopedagogas, especialistas em educação especial, em surdez e em autismo, além de psicólogos e fonoaudióloga para dar atendimento aos alunos da rede municipal de ensino.
Brincadeira como estímulo
Conforme especialistas, a brincadeira é uma excelente forma de estimular o desenvolvimento das crianças com autismo. Além de auxiliar as habilidades motoras e cognitivas, o brincar promove uma melhor comunicação e interação social.
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