Começou por volta das 17 horas o interrogatório de Bruno José da Costa, réu confesso do assassinato de sua esposa, Jéssica Carline Ananias, em Apucarana. Conforme a acusação, o crime contou com a participação de Célia Forti, mãe da vítima, que era amante do genro e com ajuda de um terceiro envolvido, Bruno Albino. O caso aconteceu em 2013.
Bruno iniciou contando como se aproximou de sua sogra. Segundo ele, o caso começou em meados de 2009. Ele e Jéssica moravam eram vizinhos de Célia, e por conta disso os dois acabaram se aproximando. Ele ainda contou que chegou a morar um período em Arapongas no mesmo apartamento que a família da esposa.
Em seu interrogatório, Bruno também relatou que Jéssica chegou a descobrir o relacionamento dele com a mãe dela após ler conversas no computador. Mãe e filha teriam brigado e o caso teria chegado ao conhecimento da família de Bruno. Na ocasião, ele afirma que ambos confessaram o caso.
Assassinato
Sobre a morte de Jéssica, ele afirmou que teria passado uma semana com a sogra em Arapongas, um mês antes do crime, e que os dois arquitetaram o assassinato juntos. Bruno trabalhava com a venda de equipamentos de informática e iria forjar um assalto na madrugada em que ele e a esposa viajariam para o Paraguai. Ele descreveu com detalhes como executou o crime e afirmou reiteradas vezes que Célia sabia sobre o plano.
Bruno e a vítima foram casados por seis anos e juntos eles têm uma filha. Durante o depoimento, ele disse que não avaliou a situação da criança quando planejou e executou o crime.
Terceiro envolvido
De acordo com Costa, Bruno Albino tinha conhecimento sobre sua função no crime. O papel de Albino seria auxiliar a simulação de latrocínio e eliminar qualquer pista que levasse ao verdadeiro autor.
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