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Julgamento do 'caso Jéssica' é suspenso hoje e será retomado amanhã 

O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana, Osvaldo Soares Neto, que preside o julgamento dos acusados de arquitetar e assassinar a apucaranense Jéssica Carline Ananias, informou que o júri será suspenso. O magistrado disse à reportagem da Tribuna

Da Redação

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Da esquerda para a direita: Célia Forti, Bruno Albino e Bruno Costa. Foto: Nathalie Bagatini/TNOnline
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Da esquerda para a direita: Célia Forti, Bruno Albino e Bruno Costa. Foto: Nathalie Bagatini/TNOnline
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2017, 14:54:00 Editado em 07.03.2017, 21:58:43
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O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana, Osvaldo Soares Neto, que preside o julgamento dos acusados de arquitetar e assassinar a apucaranense Jéssica Carline Ananias, informou que o júri será suspenso. O magistrado disse à reportagem da Tribuna do Norte que a decisão foi tomada pois, seria desgastante continuar sem interrupção. 

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O júri popular começou por volta das 7h30 de hoje e será retomado na quarta-feira pela manhã.A expectativa é que a sentença saia à tarde ou à noite do mesmo dia. No total, 13 testemunhas de acusação e defesa serão ouvidas. A previsão é que Bruno Costa e Célia Forti (marido e mãe da vítima) sejam ouvidos por volta das 16 horas de hoje. 

Crime
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), Célia e Bruno Costa eram amantes há cerca de quatro anos e arquitetaram juntos o plano para matar Jéssica Ananias. A Promotoria sustenta que o planejamento do crime começou em fevereiro de 2013 e os últimos detalhes foram acertados uma semana antes pelo casal em um motel em Londrina. 

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Dois dias antes do assassinato, Bruno e Célia se encontraram mais uma vez em uma praça em Arapongas, onde teriam checado os detalhes da execução, bem como a simulação de um assalto. 

Jéssica era casada com Bruno Costa há seis anos. O casamento aconteceu após a gravidez da jovem. Na época do crime, a filha do casal tinha seis anos. Na noite do assassinato, de acordo com informações que constam na denúncia do MP, Bruno levou a menina até a casa da sogra em Arapongas. Ele tinha planejado uma viagem ao Paraguai com a esposa, o que, segundo o MP, seria um estratagema para deixar a filha dormindo na casa dos avós. Na denúncia, consta que os denunciados premeditaram o homicídio e, para tanto, tentaram simular a ocorrência de um latrocínio. Bruno Costa foi o executor crime. Ele usou uma faca para matar a esposa. No laudo de necropsia constam mais de 30 facadas, sendo doze somente na região do coração. Após a execução do crime, segundo o MP, Bruno Costa tentou forjar a cena do homicídio para latrocínio, com a ajuda de Bruno Albino, que receberia R$ 400 por esse trabalho.  Segundo a denúncia, ele tinha conhecimento prévio do planejamento do crime.  

Julgamento do 'caso Jéssica' é suspenso hoje e será retomado amanhã 
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Bruno Albino é acusado de ter ido até residência do casal na madrugada do dia 9 de maio para retirar o carro dos dois. Ele teria levado ainda roupas, a faca, entre outros objetos, que foram colocados dentro de uma bolsa, do local do crime. O veículo foi abandonado na entrada do João Paulo.  O corpo de Jéssica foi encontrado no banheiro da residência do casal. Já Bruno Costa, após o crime, segundo a acusação, algemou as próprias mãos e os pés com lacres plásticos de segurança.  A polícia, no entanto, desconfiou da versão dos fatos e, em depoimento, horas após o crime, Bruno acabou confessando ter sido o autor das facadas. Ele foi preso ainda durante o flagrante. A participação de Bruno Albino foi descoberta no mesmo dia, após o réu ligar para a polícia e confessar participação nos fatos.  

Durante a investigação, a suspeita em torno da participação de Célia Forte aumentou e ela acabou sendo presa 15 dias após o assassinato. Ela nega qualquer participação no crime e admite apenas o envolvimento amoroso com o genro, que seria forçado por ele. Na época ela chegou a alegar que Bruno teria ameaçado sumir com a criança se acaso ela rompesse o relacionamento.

Grande público
Todas as 150 cadeiras foram ocupadas devido ao grande número de pessoas que foram até o fórum acompanhar o julgamento. Quem não conseguiu um lugar para sentar assistiu o júri em pé. No lado de fora, um aglomerado de pessoas aguardavam para entrar no plenário. 

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