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 PGE reforça apelo para que Judiciário determine desocupação de escolas

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) está reforçando o apelo ao Poder Judiciário para que determine a imediata reintegração e desocupação das escolas invadidas por estudantes no Paraná. E, também, aos pais dos adolescentes para que tentem convencer os fil

Da Redação

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Procurador Geral do Estado do Paraná, Paulo Sérgio Rosso. Foto: Pedro Ribas/ANPr
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Procurador Geral do Estado do Paraná, Paulo Sérgio Rosso. Foto: Pedro Ribas/ANPr
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2016, 08:50:00 Editado em 26.10.2016, 19:57:32
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A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) está reforçando o apelo ao Poder Judiciário para que determine a imediata reintegração e desocupação das escolas invadidas por estudantes no Paraná. E, também, aos pais dos adolescentes para que tentem convencer os filhos a não participarem do movimento. 

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“Na opinião da PGE, esse não é um protesto legítimo, é diferente de um protesto que se faz na rua ou numa praça, em que vai quem quer”, disse o procurador-geral do Estado, Paulo Sérgio Rosso. “Para a Procuradoria, é ilegal, abusivo e inconstitucional porque fere o direito da maioria que deseja trabalhar e estudar.” Comentando o caso da morte de um adolescente, nesta segunda-feira (24), no interior de uma escola ocupada em Curitiba, o procurador-geral disse que a PGE alertou desde o início que poderiam ocorrer fatos fora do controle dos participantes do movimento.

“A nossa postura foi sempre a mesma, de dizer que esses jovens estão em grave risco psicológico e físico. E pode voltar a ocorrer”, repetiu. De acordo com Rosso, há relatos de excessos, inclusive com denúncias de pais e professores. Por isso, a PGE enviou ofício aos Conselhos Tutelares, no início da semana passada, solicitando que fossem verificar in loco a situação das ocupações. 

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Responsabilização
O procurador-geral destacou que as pessoas precisam se responsabilizar pelos atos que praticam e que, quanto à morte do adolescente em uma das escolas invadidas, aguarda-se as investigações policiais. Ele salientou também que serão analisadas as responsabilidades em relação a todo o movimento. “Não descartamos responsabilização de conselheiros tutelares que por lei têm a obrigação de zelar pela segurança desses menores e foram oficializados pela Procuradoria para que tomassem essa cautela”, disse. 

Rosso adiantou que também pode ser estudada a responsabilidade administrativa de professores ou diretores, “que deveriam zelar pelos menores que lá estão”. “Sem esquecer da possível responsabilização de pais, que são os primeiros responsáveis pelos menores”, acrescentou. No entanto, garantiu que não haverá nenhuma precipitação. “Todos os casos denunciados serão verificados, tomando as cautelas para não cometer injustiça nem excessos”, afirmou.

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