A Defensoria Pública patrocinou nesta quinta-feira (29) argumentações em favor de dois réus no primeiro júri popular protagonizado por um representante do órgão na Comarca de Apucarana. Um dos réus acusado de tentativa de homicídio foi absolvido e o segundo acabou condenado a dois anos de detenção em regime aberto por disparo de arma de fogo.
O Ministério Público (MP) havia oferecido denúncia contra Wesley Wiliam Santos e Júlio de Souza. Ambos eram acusados de participar de ação para tentar matar com três tiros Rogério Carlos Souto, no interior de um mercado na Rua São Lucas, no Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti, na zona norte de Apucarana. O fato ocorreu em 27 de março de 2014. Ainda conforme a denúncia do MP, os dois primeiros disparos falharam e o terceiro acertou em balcão do estabelecimento comercial.
"Conseguimos que a denúncia de tentativa de homicídio fosse descaracterizada de tentativa de homicídio para disparo de arma de fogo, com deistência voluntária do réu, como decidiram os jurados. O Júlio (acusado de dar fuga a Wesley) foi absolvido e o Wesley acabou condenado a dois anos de detenção em regime aberto por disparos de arma de fogo", relatou a advogada Renata Miranda Duarte, da Defensoria Pública. Ela avalia que obteve bom resultado no júri.
Participações no júri
A sessão do tribunal foi presidia pelo juiz Osvaldo Soares Neto e acusação esteve a cargo do Promotor de Justiça Fabrício Drumond. A segurança no fórum foi coordenada pelo sargento Heleno Antônio da Silva.
Dois nomeados
Apucarana passou a contar os serviços da Defensoria Pública na segunda quinzena de abril deste ano. Na oportunidade, dois advogados foram nomeados para atender a Comarca. “É uma conquista da Comarca de Apucarana, que vem para atender os mais necessitados”, reitera o juiz José Roberto Silvério. De acordo com o Judiciário, hoje há aproximadamente 3 mil processos tramitando nas duas varas criminais de Apucarana.
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