Após a inauguração do viaduto do Núcleo João Paulo I, - a maior obra viária recente da cidade - Prefeitura de Apucarana pleiteia recursos para resolver outros três ‘nós’ do tráfego com ampliação e duplicação das três entradas da cidade.Apucarana tem ligações com outros municípios através das avenidas Minas Gerais (BR-376) e Governador Roberto da Silveira (BR-369). As duas pontas da Avenida Minas Gerais são saídas: ao norte, para Arapongas e Londrina, e ao Sul, para Califórnia e Curitiba.
Já a Avenida Governador Roberto da Silveira liga o centro da cidade à saída para Cambira e Maringá, ao oeste.Com problemas crônicos há alguns anos, as entradas da cidade são conhecidas por apresentarem trânsito caótico durante os horários de pico, sobretudo ao final da tarde. Muitas pessoas saem das indústrias ao final do expediente e se juntam ao fluxo de veículos dos estudantes universitários, que estão indo a Maringá, Londrina e outras cidades para estudar, ou chegam à Apucarana, visto que as principais instituições de ensino superior locais ficam nas entradas da cidade.
“A Prefeitura está pleiteando junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para que o projeto de duplicação das entradas da cidade seja incluído no orçamento federal. É um projeto que demanda um alto investimento, mas que seria de grande importância”, destaca Herivelto Moreno, secretário municipal de Obras.Segundo ele, a obra iria trazer um grande impacto positivo no trânsito de Apucarana.
“As vias têm um alto fluxo de veículos e, além de não serem adequadamente duplicadas, têm largura incompatível, ‘amarrando’ o tráfego”, ressalta Herivelto.Esta também é a opinião do superintendente de Trânsito da Prefeitura de Apucarana, Silnei Bolonhesi.
“A duplicação das entradas da cidade daria uma nova ‘cara’ para Apucarana. Acho que, com a melhoria no escoamento do tráfego que entra e sai da cidade, daríamos um salto enorme de mobilidade”. Segundo Bolonhesi, o ponto mais complicado é saída para Londrina, na Avenida Brasil, que tem pista simples. Ele acredita ainda que a economia da cidade poderia se beneficiar.
“Acho que a má mobilidade afugenta novos investimentos na cidade. Empresários que chegam a uma cidade buscando trazer novas fábricas, empreendimentos e gerar empregos podem ficar receosos com um trânsito complicado”.Motorista há 15 anos e hoje proprietário de uma empresa de transportes de passageiros, Fábio Flores Jorge afirma que a dificuldade em trafegar por algumas vias da cidade é enorme.
“Levo estudantes para Arapongas e Londrina todos os dias e acredito que aquela entrada da cidade é a mais complicada. São muitos carros, as filas ficam quilométricas e fica tudo congestionado”, afirma, referindo-se ao trecho da Avenida Brasil.Segundo ele, a duplicação seria essencial. “Com a duplicação, vários problemas acabariam”, relata.
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