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Assaltante usa filho de três anos como "escudo humano" durante cerco da PM

A polícia de Apucarana confirmou nesta quinta-feira (12) pela manhã que um dos criminosos cercados ontem na zona norte da cidade usou uma criança de três anos (filho dele) como "escudo humano" para tentar escapar de ser preso durante cerco a residência. D

Da Redação

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Dois dos presos integrantes de quadrilha de assaltantes de banco tirada de circulação ontem pela PM - Foto: Delair Garcia
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Dois dos presos integrantes de quadrilha de assaltantes de banco tirada de circulação ontem pela PM - Foto: Delair Garcia
Escrito por Da Redação
Publicado em 12.05.2016, 08:07:00 Editado em 27.04.2020, 19:50:35
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A polícia de Apucarana confirmou nesta quinta-feira (12) pela manhã que um dos criminosos cercados ontem na zona norte da cidade usou uma criança de três anos (filho dele) como "escudo humano" para tentar escapar de ser preso durante cerco a residência. Durante a ação, que contou com a participação de 15 policiais militares, incluindo o Pelotão de Choque de Londrina, um assaltante foi morto, outro ficou ferido e três pessoas foram presas. De acordo com a polícia, o bando integrado pelo presos é responsável pelo assalto a duas agências bancárias na última segunda-feira em Querência do Norte, noroeste do Paraná.

Na operação foram recuperados mais de R$ 161 mil em dinheiro e apreendido farto armamento pesado, incluindo fuzil (avaliado em R$ 38 mil) e uma submetralhadora. A caçada aos bandidos foi iniciada na madrugada de ontem e culminou com a localização e prisão dos envolvidos que estavam escondidos em uma residência no Jardim Apucarana. Além do dinheiro roubado, a polícia apreendeu com a quadrilha um fuzil 556, uma submetralhadora, calibre 9 mm, uma espingarda calibre 12, três pistolas, três revólveres 38, cinco coletes balísticos, 511 munições de vários calibres, duas facas e três toucas ninjas. 

MADRUGADA
Os criminosos foram surpreendidos pela polícia no início da madrugada, por volta da 1 hora, no Contorno Norte, de Apucarana. Segundo a tenente Kelly Wistuba, responsável pela comunicação do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), uma equipe da Ronda Tático Motorizada (Rotam) avistou um veículo Ônix, de cor preta, em alta velocidade. Ao dar a ordem de parada, o condutor empreendeu fuga e os ocupantes atiraram contra os policiais. A equipe da Rotam revidou e os criminosos abandonaram o veículo em uma estrada vicinal. 

No automóvel, os policiais localizaram mais de R$ 161 mil em dinheiro, 511 munições de vários calibres, quatro coletes balísticos, uma submetralhadora 9mm, uma espingarda, calibre 12, dois revólveres, calibre 38, duas facas, três toucas ninjas e várias peças de roupas. Na sequência, de acordo com a tenente Kelly, os policiais receberam a informação que os bandidos estavam escondidos em uma residência no Jardim Apucarana.  

Por volta das 9 horas, as equipes foram recebidas a tiros na residência suspeita, localizada na Rua Paraíba esquina com a Rua Goiás. Durante o confronto, Jonathan Silva de Souza, de 22 anos, acabou morto no local. Orlando Gomes de Oliveira Filho, 34, o Dinho, foi ferido e está internado no Hospital da Providência. Foram presos ainda Nicanor Junio de Almeida, 32, que morava no local, Fábio Havrelux, 38 e uma moça. No interior da casa, os policiais encontraram mais armas, entre elas, um fuzil 556, três pistolas, duas ponto 40, 1 pistola 9mm, um revólver, calibre 38, e um colete balístico. 

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Tiros deixam moradores de bairro apavorados

A dona de casa Sueli Nunes Barbosa, 53, que mora há dois anos no Jardim Apucarana, afirma nunca percebeu nenhuma movimentação estranha na rua. Ela havia acabado de sair de casa para ir até a oficina do marido quando começou o tiroteio que assustou toda a vizinhança. Na casa de dona Sueli, estavam a filha da moradora, Thayla Sabrina de Oliveira, 26, e dois netos, de 11 e 3 anos.

“Eu estava dormindo, mas acordei com barulho dos tiros. Fiquei muito assustada”, confidencia Thayla que, quando olhou pela janela, os policiais já estavam isolando a rua com fita zebrada. “Perguntei o que estava acontecendo e falaram que não era para sair de dentro de casa, porque havia risco. Fiquei com muito medo”, admite.

Dona Sueli, sem saber o que estava acontecendo ao certo, voltou para casa durante o confronto. “Foi a primeira vez que vi isso. Parecia até a Favela do Alemão, no Rio de Janeiro”, compara. 

As informações são das jornalistas Vanuza Borges e Fernanda Neme, da Tribuna do Norte

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