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​Falta de vacina contra hepatite A preocupa Regional de Saúde no Norte do Paraná

Os constantes atrasos no envio no vacinas e medicamentos pelo Governo Federal tem feito com que o estoque desses itens apresente uma queda preocupante em todo o Paraná. Substâncias importantes, como remédios para evitar rejeição de órgãos transplantados e

Da Redação

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Estoque de vacinas da 16ª Regional de Saúde está menor do que o preconizado pelo Governo do Estado | Foto: Sérgio Rodrigo
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Estoque de vacinas da 16ª Regional de Saúde está menor do que o preconizado pelo Governo do Estado | Foto: Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.02.2016, 08:15:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:40
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Os constantes atrasos no envio no vacinas e medicamentos pelo Governo Federal tem feito com que o estoque desses itens apresente uma queda preocupante em todo o Paraná. Substâncias importantes, como remédios para evitar rejeição de órgãos transplantados e de combate ao Aedes aegypti, estão mais raros no estado. Na região da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana, a vacina contra Hepatite A já está em falta.

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De acordo com o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 16ª RS, Marcos Costa, recentemente o órgão ficou sem a vacina da Hepatite A. “Devemos receber, em meados de março, um caminhão com novas remessas de medicamentos e vacinas. 

Nossa expectativa é de receber uma nova remessa dessas vacinas. No entanto, ainda não saberemos se ela virá”, afirma. Segundo ele, as demais vacinas e medicamentos repassados pelo Ministério da Saúde aos estados ainda fazem parte do estoque da 16ª RS. No entanto, a quantidade é menor do que a solicitada. “Toda falta de itens de saúde preocupa. A distribuição e uso das vacinas continua a mesma, mas estamos atentos à situação”, diz. 

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De acordo com o Governo Estadual, apenas 39% das vacinas contra Hepatite A solicitadas pelo Programa Estadual de Imunização foram enviadas pelo Ministério da Saúde. Esta é a mesma porcentagem enviada de vacinas contra Hepatite B. No caso da Tetraviral, vacina aplicada aos 15 meses de vida da criança que protege contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela, o Paraná só recebeu 26% do solicitado. 

Vários medicamentos de alto custo, cuja responsabilidade de aquisição é do Ministério da Saúde, também têm sofrido diversos atrasos nas entregas. O que chama mais a atenção são itens como tratamentos para Hepatite B e C, medicamentos para evitar rejeição de órgãos transplantados e para artrite reumatóide, entre outros. 

O Paraná também não tem recebido o volume solicitado do inseticida utilizado no combate ao mosquito Aedes aegypti. Contatada pela reportagem, a chefia da 22ª RS, em Ivaiporã, se limitou a dizer que as porcentagens de medicamentos e vacinas recebidas pelo órgão seguem a tendência estadual. Nesta semana, a superintendente de Vigilância em Saúde do Governo do Estado, Cleide Oliveira, manifestou na assembleia do Conselho Nacional de Secretários Estaduais da Saúde (Conass) a preocupação do Governo do Paraná com os constantes atrasos na entrega de medicamentos, vacinas, soros e insumos pelo Ministério da Saúde. “

Desde 2014, o Estado do Paraná, como os demais Estados do Brasil, vem sofrendo com a redução do número de doses de vacinas, soros e medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde, o que vem causando desabastecimento e descontinuidade de tratamentos”, disse a superintendente. Ela explicou que a Secretaria Estadual da Saúde vem adotando estratégias de remanejamento dos imunobiológicos e de otimização das doses para atender a demanda.

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