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​Bar funcionava com energia elétrica furtada de prédio, diz PM

Relatório da Polícia Militar (PM) de Apucarana, na região norte do Paraná, aponta que um bar situado no cruzamento da Rua Alexandre Barbieri com a Rua Oswaldo Cruz, um dos "points"no centro da cidade, supostamente utilizava energia elétrica furtada de edi

Da Redação

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Foto: José Luiz Mendes
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Foto: José Luiz Mendes
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.01.2016, 09:22:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:40
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Relatório da Polícia Militar (PM) de Apucarana, na região norte do Paraná, aponta que um bar situado no cruzamento da Rua Alexandre Barbieri com a Rua Oswaldo Cruz, um dos "points"no centro da cidade, supostamente utilizava energia elétrica furtada de edifício que fica próximo ao estabelecimento comercial.

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Foto: José Luiz Mendes

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A PM foi até o local após solicitação do Ministério Público (MP), que recebeu denúncia dando conta sobre a irregularidade. Um perito da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) estava junto com os PMs. Ao verificar a medição dos relógios, ele notou que o relógio do "Barzzin" estava abaixo do consumo normal, conforme o relatório da polícia. "Em seguida foi quebrada a parede do padrão e constatada ligação irregular e clandestina e o furto de energia elétrica", acrescenta a PM.

Um rapaz estava no local. Ele informou ser funcionário do estabelecimento e indicou quem seria o responsável pelo Barzin, que acabou localizado posteriormente. O dois foram conduzidos à Delegacia para os procedimentos legais. Eles foram ouvidos e liberados na sequência. 


VERSÃO DO PROPRIETÁRIO
- O dono do estabelecimento afirmou que apenas foi notificado pela Copel para regularizar o padrão de energia elétrica e acrescentou que tomou todas as medidas necessárias e a situação já está normalizada.

"GATO"-  O furto de energia é popularmente chamado de “gato” na rede elétrica. De acordo com a Copel, além de prejuízos, essa prática pode colocar em risco a rede elétrica e o responsável pela ligação clandestina.

O que parece vantajoso para quem se utiliza desse recurso, na verdade é crime previsto em lei no artigo 155 do Código Penal. Quem cometê-lo pode ser condenado a uma pena que pode variar de um a quatro anos de reclusão, além de multa.

Mas há ainda outro risco, muito maior que ser pego: o de morte. Quem faz uma ligação clandestina, normalmente sobe em um poste com cerca de 7,20 m de altura e vai acessar uma rede energizada. A pessoa pode receber uma descarga elétrica e falecer imediatamente.

PREJUÍZO - As companhias de energia também levam prejuízo com o furto de energia. Mais de 27 mil gigawatts-hora, ou cerca de 8% do consumo do mercado elétrico brasileiro, são consumidos no país de forma irregular. São cerca de R$ 8,1 bilhões em prejuízo, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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