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Jovem morta pelo marido deu surra na mãe ao descobrir traição

A jovem de 22 anos morta a facadas pelo marido em Apucarana com a ajuda da mãe descobriu em janeiro deste ano que os dois mantinham um relacionamento amoroso. Segundo o delegado Ítalo Sega, a filha deu uma surra na mãe quando soube da traição. Jéssica Car

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.05.2013, 00:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:35
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A jovem de 22 anos morta a facadas pelo marido em Apucarana com a ajuda da mãe descobriu em janeiro deste ano que os dois mantinham um relacionamento amoroso. Segundo o delegado Ítalo Sega, a filha deu uma surra na mãe quando soube da traição. Jéssica Carline Ananias da Costa teria afirmado que não ia permitir que eles ficassem juntos, o que teria motivado o marido a cometer o crime.

— A mãe e o genro tinham o plano de fugir para Rondônia, mas a Jéssica não ia permitir que eles fossem felizes. A mãe foi a mentora e o marido o executor do crime. Ela dizia que era preciso tirar a filha do caminho para ficarem juntos.

Segundo o delegado, os dois eram amantes há quatro anos. Os vizinhos e as famílias envolvidas sabiam do caso, inclusive o irmão de Jéssica, um adolescente de 16 anos. O único que não tinha conhecimento do triângulo amoroso era o marido da mãe.

— O casamento da Jéssica se tornou um inferno depois que ela descobriu a traição. Ela estava depressiva e tinha engordado demais. Não se conformava. Acredito que o marido viu a morte da Jéssica como a única alternativa para ficar com a sogra.

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A vítima foi morta com mais de 25 facadas, no dia 9 de maio, em Apucarana (PR). Somente na última sexta-feira (24) a polícia esclareceu o crime. O marido de Jéssica, o advogado de 26 anos, foi preso no dia do crime e confessou ter desferido as facadas, mas que a sogra ajudou no crime. A polícia passou a investigar a participação dele e pediu à Justiça a prisão.

A mãe da vítima foi presa e indiciada como cúmplice e coautora do crime. O marido tinha a intenção de simular um latrocínio, roubo seguido de morte. A sogra ficou com a filha do casal e dois homens foram chamados para levar o carro do casal como em um assalto. Os dois envolvidos também foram presos.

Em depoimento, a mãe nega ter ajudado na morte, mas confessa o relacionamento amoroso com o genro, mantido há quatro anos.

Prisão preventiva - A Polícia Civil de Apucarana prendeu a mãe de Jéssica, Célia Forte, de 46 anos, no dia 24 de maio. Ela estava em residência na Rua Uru, na cidade de Arapongas. Célia teve a prisão preventiva decretada a pedido do Ministério Público (MP), por ser acusada de ter participado do planejamento do assassinato da própria filha, Jéssica Carline Ananias da Costa, morta com 25 golpes de faca na madrugada de 9 de maio. Segundo a polícia, Célia Forte participou do planejamento do crime que vitimou a filha junto com autor do homicídio, o próprio marido de Jéssica e , portanto, genro dela, o bacharel em Direito Bruno José da Costa, de 26 anos, com quem Célia mantinha um relacionamento amoroso há quatro anos. Célia e Bruno estariam planejando o assassinato desde o início de maio. Bruno simulou um roubo na residência do casal para dizer à polícia que a mulher teria sido assassinada por assaltantes. Recentemente, Célia tentou suicídio em Arapongas, cortando os pulsos.

"A Célia sabia de tudo sobre a simulação de latrocínio (roubo seguido de morte) e nós pretendíamos ficar juntos", disse Bruno à polícia. Célia Forte foi trazida para a 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana e negou qualquer participação no planejamento do assassinato da própria filha.

Jéssica foi morta por Bruno dentro da residência do casal na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kenedy, no Bairro da Igrejinha, na zona sul da cidade. Bruno teria informado a Célia que simularia um latrocínio (roubo com morte) para matar Jéssica.

Na noite anterior ao assassinato, a filha do casal, de quatro anos, foi levada por Bruno para a atual casa de Célia (avó da menina que era amante do pai da criança e marido de Jéssica), em Arapongas. Célia nega tudo e afirma que Bruno a obrigava a manter o relacionamento com ela e estaria querendo "quer arrastá-la para a culpa".

Familiares da Jéssica relataram que quando ela era velada na Capela Mortuária, Célia estava ao lado do caixão da filha e passava as mãos no rosto de Jéssica, mas não conseguia levantar o rosto para encarar as pessoas que estavam no velório.

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