Incubadoras Empresariais Para o Desenvolvimento Regional

Da Redação ·
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fonte: Reprodução/pixabay

As empresas possuem diversas formas de atividades de negócios. Há aquela de negócios tradicionais e aquelas que desenvolvem produtos especializados, direcionados a determinados tipos de consumidores, que vão se disseminando pela sociedade até que tornem seus produtos populares, é o caso de empresas que funcionam mediante aplicativos como: UBER, Ifood e Aiqfome. Pode ainda ser um produto intermediário que serve como base para a produção de outros produtos em diversas empresas parceiras. Seguindo essa temática, toda empresa desenvolve seu modelo de negócio. Todos os negócios partem de uma boa ideia. É a demanda de mercado que alimenta a formação desses empreendimentos. A empresa cumpre importante função social à medida que fornece à sociedade produtos para a satisfação das necessidades humanas, proporcionando comodidade e bem estar.

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As empresas que desenvolvem produtos inovadores vindos de ideias inéditas, podem iniciar suas atividades, apoiadas por uma incubadora de empresas. As incubadoras empresariais estão situadas em municípios de médio porte em diante e, em larga medida, possuem disposição de mão-de-obra qualificada voltada às áreas de engenharias de software, química, alimentos e afins.

Os produtos inovadores, partindo de ideias inéditas, são produtos novos surgidos de inovações radicais e tendem a suprir necessidades e a ampliar necessidades existentes para seu consumo na medida em que esses produtos fazem o que antigos faziam, e muito mais ainda; já, inovações incrementais são aquelas que a empresa toma um produto e vai remodelando-o aos poucos, ciclo a ciclo ele vai sendo melhorado. A inovação incremental caminha ao lado da inovação radical. As empresas de alta tecnologia trabalham para desenvolver produtos inéditos na linha da inovação radical. Em geral, estas empresas estão abrigadas em incubadoras especificas, é ali que uma proposta de negócios passa a ser materializada, após ampla discussão de seu projeto - por uma comissão julgadora - num departamento da incubadora chamado por alguns de Hotel de Projetos Tecnológicos.

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Uma incubadora de empresas é articulada por meio de cooperação do poder público com o setor privado. O setor privado faz muita coisa, mas não consegue fazer tudo, pois precisa de parcerias com o setor público para dinamizar atividades econômicas de determinados setores. As empresas incubadas envolvem principalmente a área de Ciência e Tecnologia, como na indústria de software e química, mas pode abrigar outros negócios intermediários com propostas inovadoras, como voltadas ao setor agro. Atualmente as empresas podem ficar nas incubadoras por até 3 anos, até que consigam alcançar um padrão competitivo capaz de livremente atuarem no mercado. Nesse período, elas recebem suporte do ambiente físico e de logística, além de capacitações para gestão, contabilidade, marketing, financiamentos, entre outros.

O empresário empreendedor deve estar aberto a novas aprendizagens, especializando-se cada vez mais, visto que está inserido num ambiente interativo e inovativo das universidades, além de conviver com outras empresas no mesmo ambiente, onde trocas de experiências e aprendizado estão a todo tempo a ocorrer. Em troca a empresa incubada pode contribuir com uma taxa básica de subsistência.

Seguindo esta concepção, o Projeto Conecta de Apucarana/PR, trabalha para desenvolver sua primeira incubadora de empresas, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE); Associação Comercial e Industrial de Apucarana (ACIA); Prefeitura Municipal de Apucarana e, com as Universidades Locais/Regionais. Uma incubadora de empresas é um encontro do poder público com o setor privado.

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Nas incubadoras, as empresas constituídas formalmente começam em nível micro, passam para a incubadora onde recebem a assistência necessária para avançarem no mercado. A cada semestre, elas são avaliadas por um corpo técnico e incentivadas a alcançarem suas metas; as dificuldades encontradas serão diagnosticadas e tratadas em conjunto com o corpo técnico na busca de solução. Ao final do período, a empresa é avaliada e, se julgada apta a seguir de forma independente no mercado, obterá o selo de graduada. Se as empresas ainda não estiverem aptas à graduação, poderão obter uma prorrogação de seis ou o máximo de 12 meses para melhor se prepararem para a concorrência de mercado.

Ao final desse período, a empresa passa individualmente a atuar no mercado, mas fica com a obrigação e o dever de orientar as que ainda não se encontram graduadas na incubadora; aqui, a cooperação não acaba, pois pode ser que haja uma empresa fora e uma dentro da incubadora, desenvolvendo produtos em parcerias. A cooperação entre empresas, setor público e as instituições de apoio e coordenação que participam do projeto é determinante para o sucesso do negócio. Para vencer períodos de crise e gerar emprego e renda, precisa-se de grandes parcerias com grandes projetos, com poder de alcançar resultados positivos e significativos.

Por Paulo Cruz Correia. 

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